Iniciou em Madri uma nova edição do título de Especialista em Povos Indígenas, Direitos Humanos e Cooperação Internacional

Na 13ª Edição do Título de Especialista em Povos Indígenas, Direitos Humanos e Cooperação Internacional, no Campus de Getafe da Universidade Carlos III de Madri, Espanha participam 41 profissionais e líderes indígenas procedentes de diferentes países e povos da América Latina e o Caribe. Esta titulação se emoldura no Programa “Universidade Indígena Intercultural (UII)” do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América latina e o Caribe (FILAC).

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Nesta segunda-feira, 13 de maio se iniciou a 13ª Edição do Título de Especialista em Povos Indígenas, Direitos Humanos e Cooperação Internacional, no Campus de Getafe da Universidade Carlos III de Madri, Espanha.

Esta pós-graduação, na qual participam 41 profissionais e líderes indígenas procedentes de diferentes países e povos da América Latina e o Caribe, se emoldura no Programa “Universidade Indígena Intercultural (UII)” do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América latina e o Caribe (FILAC) e é ministrado de maneira presencial na Universidade Carlos III de Madri, financiado pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), o Governo  do México, a SEGIB e o Governo do Chile.

Fortalecimento de conhecimentos em direitos

O curso busca contribuir na formação holística e intercultural de líderes indígenas, dotando-os/as de novos conhecimentos e capacidades para que possam aportar, com êxito, nos processos de implementação e negociação sobre direitos dos Povos Indígenas em suas comunidades, territórios e em diferentes âmbitos nacionais e internacionais.

Ainda assim, busca gerar conhecimentos teóricos do Direito Internacional para o uso dos mecanismos de proteção e exigibilidade dos direitos dos Povos Indígenas; desenvolver capacidades cognitivas e técnicas para a análise, avaliação crítica, projeto, implementação e seguimento dos processos da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento; incrementar conhecimentos, desde a perspectiva de gênero e geracional, para a proteção e defesa dos direitos das Mulheres e Juventude Indígena, mediante a aplicação de ferramentas sociais, políticas, culturais e jurídicas, nos âmbitos nacional, regional e internacional; entre outros.

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Especialistas internacionais partilham seus conhecimentos

O Título de Especialista incorpora um claustro de professores de grande prestígio que inclui pesquisadores universitários, juristas especializados em litígios internacionais sobre direitos indígenas, cooperantes com experiência no terreno, líderes e profissionais integrantes da Cátedra Indígena da UII, funcionários da Cooperação Espanhola e de organismos internacionais, entre outros.

Ente alguns deles estão, Mirna Cunningham, presidenta do FILAC; Nina Pacari, Cátedra Indígena; Álvaro Pop, secretário técnico do FILAC; Diego Pary, membro da Cátedra Indígena; Carlos Perafán, Banco Interamericano de Desenvolvimento; Carlos R. Fernández Liesa, UC3M; Cástor Díaz Barrado, Universidade Rei Juan Carlos; Esteban Ibarra, Movimento contra a Intolerância; Felipe Gómez Isa, Universidade de Deusto; Felipe González Morales; relator especial das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos dos Migrantes, ex comissionado da CIDH; James Anaya, da Universidade do Arizona, ex relator especial sobre os direitos dos Povos Indígenas das Nações Unidas.

Este curso já formou 200 especialistas (tanto líderes indígenas como profissionais não indígenas), e é o primeiro programa estabelecido no marco da UII, criado em 2007, havendo celebrado 12 anos formando especialistas na defesa dos direitos dos Povos Indígenas. Neste tempo, a pós-graduação se consolidou como um programa de referência a nível internacional em matéria de formação e capacitação para a defesa dos direitos dos Povos Indígenas e a Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.

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