O Equador reafirma seu compromisso com a cooperação ibero-americana, a igualdade e os ODS

Entre os dias 21 e 22 de fevereiro, a SEGIB realizou uma visita oficial ao Equador, onde foram mantidas reuniões com distintas autoridades equatorianas em torno ao seguimento aos acordos da última Cúpula Ibero-americana e sua vinculação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, entre outros temas de interesse.

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Entre os dias 21 e 22 de fevereiro, a secretária para a cooperação ibero-americana, Maria Andrea Albán, e o chefe de gabinete, Pedro Manuel Moreno, e a diretora da Escritório Sub-regional da SEGIB para os paises andinos, Moni Pizani, realizaram uma visita oficial ao Equador.

Durante a visita foi estabelecido dialogo com distintas autoridades equatorianas em torno ao seguimento aos acordos da última Cúpula Ibero-americana realizada a 15 e 16 de novembro de 2018 em Antigua, Guatemala, e sua vinculação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ainda, dialogou-se sobre a Cooperação Ibero-americana, seus Programas e iniciativas e a convergência entre as prioridades nacionais com o trabalho que a SEGIB vem desenvolvendo no Equador.

A visita começou com a reunião mantida com o Vice-presidente do Equador, Otto Sonnenholzner e os ministros/as de Ambiente, Cultura, Educação Superior, Ciência e Tecnologia.

Ato seguido, dialogou-se com a Primeira Dama e Presidenta do “Plano toda uma Vida”, Rocio Gonzalez de Moreno, e a Secretária Técnica do Plano toda uma Vida, Isabel Maldonado, com as quais se trabalhou acerca do Programa de cooperação ibero-americano sobre os direitos das pessoas com deficiência.

Do mesmo modo foi celebrada uma jornada sobre os desafios da Cooperação Ibero-americana rumo à Agenda 2030, onde foram expostos os avanços da Agenda 2030 no Equador e a preparação para a próxima Cúpula Ibero-americana a ser realizada em Andorra, em 2020.

Este encontro foi presidido pela secretária Albán quem destacou que “a Segib busca trabalhar com os países na implementação da Agenda 2030, através do Plano de Ação Quatrienal de Cooperação Ibero-americana 2019- 2022 o que marca o roteiro para os próximos anos”.

Por sua parte, o subsecretário de Cooperação Internacional do Equador, Patricio Garcés, expressou que “a Segib é um espaço regional onde todos os países ibero-americanos podemos trabalhar posturas comuns. Este organismo representa um espaço regional, na geração de iniciativas e compilação de informação sobre a cooperação Sul – Sul”, e ressaltou que para o Equador, a cooperação ibero-americana é um espaço que permite complementar os esforços do país por promover o desenvolvimento através do intercâmbio de experiências e conhecimentos, sendo atualmente parte de 18 dos 25 programas, iniciativas e projetos adscritos de cooperação ibero-americana.

Ecuador2019

Finalmente, foi realizado no Ministério de Relações Exteriores e Mobilidade Humana do país a apresentação do Relatório “Análise de Legislação Discriminatória na América Latina e Caribe em Matéria de Autonomia e Empoderamento Econômico das Mulheres”.

O evento foi inaugurado pela subsecretária de Assuntos Multilaterais da Chancelaria, Mireya Muñoz e contou com a presença do coordenador residente das Nações Unidas no Equador, Arnaud Peral, e a secretária para a cooperação ibero-americana, Maria Andrea Albán, quem expressou que a igualdade de gênero é um requisito fundamental e imprescindível para alcançar o desenvolvimento sustentável e, nesse sentido, o empoderamento econômico das mulheres é chave. “O acesso das mulheres a empregos dignos não só melhora seu poder de ação e a dinâmica distributiva no seio de seus lares, senão que contribui a melhorar seus níveis de autonomia física e política”.

A jornada incluiu um painel que debateu sobre os resultados da análise e os desafios que o Equador e a região enfrentam com vistas a melhorar em políticas públicas e normativa de igualdade de gênero. O documento analisa a 33 países da América Latina e o Caribe a fim de ilustrar as discriminações legislativas em matéria de autonomia e empoderamento econômico das mulheres e ressaltar aquelas normas e políticas públicas que contribuem a produzir avanços.

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