UM GRUPO DE ESPECIALISTAS ANALISA NA SEGIB O ÚLTIMO RELATÓRIO SOBRE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

A Secretaria-Geral Ibero-Americana reuniu um grupo notável de especialistas na quinta-feira, dia 12, em Madrid, para apresentar o último relatório da Comissão para o Crescimento e Desenvolvimento, relatório que, entre outras coisas, recomenda a América Latina a seguir a linha de crescimento das economias asiáticas….

A Secretaria-Geral Ibero-Americana reuniu um grupo notável de especialistas na quinta-feira, dia 12, em Madrid, para apresentar o último relatório da Comissão para o Crescimento e Desenvolvimento, relatório que, entre outras coisas, recomenda a América Latina a seguir a linha de crescimento das economias asiáticas.
O acto, presidido pelo Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, contou com as intervenções do Vice-presidente do Banco Mundial, Danny Leipziger, do Presidente da Fundação Iberdrola, Manuel Marín, e dos especialistas economistas Manuel Balmaseda e Fernando Fernández, entre outros.
China, Taiwan, Malásia, Japão, Coreia, Omã, Singapura, Tailândia, Indonésia, Botswana e Brasil são países incluídos na estatística de um maior aumento de crescimento e desenvolvimento depois da Segunda Guerra Mundial.

Além disso, o Vietname e a Índia "estão em vias de se juntarem a eles", segundo destacou o Vice-presidente do Banco Mundial e Presidente da Comissão para o Crescimento e Desenvolvimento, o americano Danny Leipziger.

O Brasil é o único país latino-americano que seguiu pautas correctas para criar um quadro de crescimento sustentável, baseadas, segundo o relatório, no êxito das suas exportações e na aposta no investimento directo estrangeiro nos seus produtos manufacturados.

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, reflectiu acerca da importância da gestão do desenvolvimento a longo prazo nos países da América Latina, "que passou a segundo plano na década de 90, entre outras coisas devido às crises financeiras que sacudiram" a região.
"Actualmente, há um crescente sentimento “antimercado”, “antibanqueiro”, face a tudo o que seja financeiro. Contudo, o importante é reivindicar que estas lições formam um capital para aplicar uma estratégia de desenvolvimento na América Latina", acrescentou.

Segundo explicou Leipziger, as acções fundamentais levadas a cabo pelos países citados para alcançarem um crescimento sustentável reduzem-se à "aposta na exploração da economia mundial, ao esforço pela manutenção da estabilidade macroeconómica, à permissividade dos governos para que os mercados repartam os seus recursos e à manutenção das taxas de poupança e investimento".

 

 

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