Com o objetivo de preparar uma proposta de programa sobre Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e alianças público-privadas relacionadas com a Estratégia de Segurança da América Central na área de prevenção, no dia 25 de julho realizou-se uma sessão de trabalho no Escritório de Representação para a América Central e Haiti da SEGIB.
A reunião contou com a participação de representantes de organismos internacionais e regionais e representantes do setor empresarial como o Conselho Nacional da Empresa Privada do Panamá (CONEX), organismo que atualmente preside a Federação de Câmaras e Associações da Empresa Privada da América Central e República Dominicana (FEDEPRICAP), Plano Internacional, RET, SUMARSE, UNODC, UNFPA. Também participaram através de vídeo conferência representantes da Agência de Cooperação da Colômbia, do Banco Mundial, do BID e da Secretaria Geral do SICA. A sessão de trabalho foi conduzida pela Diretora do Escritório da SEGIB, Doris Osterlof, e pelo Diretor Adjunto, Darío Chirú.
Durante a reunião, realizou-se um intercâmbio de informação que contribui positivamente a elaboração da proposta de projeto para construir uma Estratégia Regional sobre Responsabilidade Social da Violência da Estratégia de Segurança da América Central. Na XLVII Reunião da Comissão da Segurança da América Central, celebrada em Tegucigalpa em 12 de junho passado, os representantes governamentais tomaram nota com interesse da proposta apresentada pelo Escritório da SEGIB, e sugeriram que a mesma se enquadre nos trabalhos que se desenvolvem no componente de Prevenção Social da Violência da Estratégia de Segurança e em coordenação com FEDEPRICAP e a Comissão de Chefes/as e Diretores de Polícia da América Central.
A SEGIB faz parte do Grupo de Países e Organismos Internacionais Amigos da Estratégia de Segurança da América Central (ESCA), aprovada pelos Chefes de Estado na Conferência de Segurança que se celebrou na Guatemala, em junho de 2011. Na Declaração da XXI Cimeira Ibero-Americana, os Chefes de Estado e de Governo dos países ibero-americanos estabeleceram “APOIAR a adoção por parte dos países da América Central da Estratégia de Segurança da América Central, e dos seus vinte e dois projetos regionais e instar a comunidade internacional a prestar o seu apoio político e dar cooperação financeira, técnica e tecnológica à iniciativa”. Também no comunicado especial sobre segurança assinalam que “a segurança é uma condição necessária para o exercício da liberdade e um direito inalienável das populações de contarem com as condições que garantam o seu desenvolvimento econômico, político, social num ambiente de paz e segurança, isento de violência e de criminalidade, com boa qualidade de vida”. E instam para a urgência de estabelecer mecanismos criativos de coordenação inter-institucional que incluam a sociedade civil e também os setores empresariais, para a procura de soluções dos graves problemas do nosso tempo.
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