Reunião Extraordinária de Coordenadores Nacionais e Responsáveis de Cooperação rumo à Cimeira de Andorra

A reunião, que teve lugar durante duas jornadas, centrou-se maioritariamente na cooperação durante a pandemia e os seus efeitos sanitários e socioeconómicos.

A reunião extraordinária de Coordenadores Nacionais e Responsáveis de Cooperação dos 22 países que formam a Conferência Ibero-americana encerrou-se nesta quarta-feira depois de duas jornadas de trabalho. O encontro tratou, fundamentalmente, sobre a crise causada pelo coronavirus e as suas consequências, tanto sanitárias como socioeconómica, e a disposição dos países em fortalecer a cooperação para enfrentá-la e encontrar as soluções mais adequadas para mitigá-la. Ainda, acabou-se por definir a declaração a volta da qual os ministros de Negócios Exteriores da Conferência trabalharão na sua reunião na próxima segunda-feira, 30 de novembro.

Desta maneira, os Coordenadores Nacionais e os Responsáveis da Cooperação focalizaram os trabalhos levados a cabo nestes dois dias em abordar as consequências da crise causada pela Covid-19 e quais são as ações necessárias para enfrentá-la de agora em diante. Assim, e por primeira vez, os participantes debateram sobre a gestão post-pandemia, ou seja, a realidade que virá uma vez superada a crise sanitária.

O Coordenador Nacional de Andorra e embaixador para a Cimeira Ibero-americana, Jaume Gaytán, incidiu na divisa que Andorra escolheu para esta Cimeira: ‘Inovação para o Desenvolvimento Sustentável – Objetivo 2030. Ibero-América perante o desafio do coronavirus’. Salientou que a inovação deixou de ser um sector para passar a ser uma habilidade e enfatizou que gerou um novo âmbito de relação entre a administração pública e a cidadania.

Por sua vez, a secretária geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, manifestou que “esta pandemia continua a representar a crise mais grave que viveu a Comunidade Ibero-americana desde a sua criação em 1991. A recuperação será, sem dúvida, uma grande prova para nós e para o multilateralismo em geral. Mas o importante é que temos motivos, ferramentas e experiências para fazê-lo. Porque este ano demonstrou que, embora vivamos submergidos em uma incerteza radical, quando atuamos na cooperação ibero-americana, quando ligamos a experiência com o conhecimento, quando facilitam respostas, isso, em definitiva, salva vidas”.

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