Repensando as instituições para recuperar a confiança da cidadania

Foi apresentado, em Madri, o relatório ‘Perspetivas econômicas da América Latina 2018’ (LEO2018 segundo suas siglas em inglês), que analisa como as instituições devem se encaminhar a fortalecer as bases de um crescimento sustentável e inclusivo e um maior bem-estar para todos na América Latina e o Caribe.

No dia de hoje, 20 de junho, foi apresentado, na SEGIB, o relatório anual ‘Perspetivas econômicas da América Latina 2018’ da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, em colaboração com a CEPAL e o Banco de Desenvolvimento da América Latina, CAF.

Nesta edição, o relatório analisa como as instituições devem reforçar as bases de um longo período de crescimento sustentável e inclusivo e de aumento do bem-estar, assim como um resumo macroeconômico e uma análise das dinâmicas que configuram a região no contexto do movimento da riqueza, particularmente para economias emergentes.

Participaram na inauguração o diretor adjunto do Centro de Desenvolvimento da OCDE, Federico Bonaglia, o diretor corporativo para a Europa do CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina, Guillermo Fernández de Soto e a diretora de Relações Externas da SEGIB, Maria Salvadora Ortiz.

Outrossim, a apresentação do relatório esteve a cargo de Pablo Sanguinetti, diretor corporativo de Análise Econômica e Conhecimento para o Desenvolvimento do Banco de Desenvolvimento da América Latina, e Angel Melguizo, chefe para a América Latina e o Caribe do Centro de Desenvolvimento da OCDE.

Durante sua análise, Sanguinetti explicou o panorama macroeconômico da região assegurando que a América Latina crescerá entre 2% e 2.5% em 2018, uma senda de recuperação suave depois dos anos de desaceleração econômica e da recessão sofrida entre 2015 e 2016.

Por sua parte, Angel Melguizo comentou que, se bem que em muitos países nunca houve melhores instituições que hoje, a satisfação cidadã com os serviços públicos é mais baixa do que nunca.

Neste sentido é necessário repensar as instituições na América Latina para recuperar a confiança da cidadania e fortalecer sua capacidade de responder às demandas de uma sociedade com novas expectativas.

Para finalizar a seção foi realizado um painel de debate onde participaram Federico Bonaglia, Alicia Garcia-Herrero, economista Chefe para a Ásia Pacífico de Natixis; Cecilia Güemes, presidenta de GIGAPP e professora de Gestão e Políticas Públicas da Universidade Carlos III de Madri; Trinidad Jiménez, diretora de Estratégia Global de Assuntos Públicos da Telefónica S.A. e Luciana Taft, economista líder de Estudos Econômicos do CEMEX.

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