Apresentado o relatório América Latina: uma agenda para a recuperação

Foi apresentado em Madri o relatório “América Latina, uma agenda para a recuperação” elaborado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina CAF, a Fundação Euro-América e a Fundação Ibero-americana Empresarial.

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Foto: Saioa Hermosa/Ministerio de Economía

No dia de hoje foi apresentado na sede da SEGIB o relatório “América Latina, uma agenda para a recuperação” elaborado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina CAF, a Fundação Euro-América e a Fundação Ibero-americana Empresarial.

No evento, que foi transmitido via streaming, participaram a secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan; a ministra de Economia da Espanha, Nadia Calviño; o presidente do CAF, Luis Carranza; o presidente da Fundação Euro-América, Ramón Jáuregui, o presidente da Fundação Ibero-americana Empresarial, Josep Piqué; a secretária de Estado para a Ibero-América, Cristina Gallach e o autor do relatório, Román Escolano.

Durante sua intervenção, a secretária Grynspan explicou que o relatório apresentado é, ao mesmo tempo, “um diagnóstico sobre os difíceis tempos que a região vive e uma proposta de ação para afrontá-los” e fez um chamamento a fazer um esforço social coletivo que comprometa tanto o setor público, como o privado e a cidadania para sair da crise provocada pela pandemia, expressando que somente se poderá sair da crise, se “os atores sociais construírem o público juntos”.

Por sua parte, a ministra Calviño enumerou as linhas cruciais para a recuperação, entre as quais se encontram reforçar alianças comerciais, o multilateralismo ativo, o compromisso empresarial para gerar emprego estável e a cooperação internacional, e recordou que “o futuro não está escrito, dependerá do que façamos”.

Do mesmo modo o presidente Carranza assegurou que o relatório é um “um ponto de partida que requer aterrissar em elementos concretos de atuação”, assim como “gerar consensos nos países”, um “esforço enorme que virá depois” e, para o quê, pediu o apoio das instituições presentes.

Ramón Jáuregui, por sua parte, recordou que “o espaço ibero-americano é território de consenso multilateral chave, porque sem uma aproximação multilateral será impossível abordar esta crise” e o relatório propõe medidas para que a “América Latina não fique sem respaldo neste contexto”.

O autor do relatório, Román Escolano, expressou a importância de que a América Latina afronte “o curto prazo com determinação e o longo prazo com amplidão de miras” e comentou que o relatório recomenda reformas para a competitividade, resiliência e sustentabilidade econômica.

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