O desenvolvimento da América Latina passa pela sua integração

O Ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, visitou a Secretaria-Geral Ibero-Americana no dia 3 de outubro para proferir a conferência intitulada “O processo político no Equador e a integração latino-americana”. Durante o evento, organizado pela Embaixada do Equador em Espanha e pela SEGIB,…

O Ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, visitou a Secretaria-Geral Ibero-Americana no dia 3 de outubro para proferir a conferência intitulada “O processo político no Equador e a integração latino-americana”. Durante o evento, organizado pela Embaixada do Equador em Espanha e pela SEGIB, o Ministro de Relações Exteriores do Equador esteve acompanhado pelo Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, e pelo Ministro Conselheiro da Embaixada equatoriana, Germán Espinosa.

Durante a sua intervenção, que faz parte da visita que o Ministro de Relações Exteriores está a realizar em Espanha, assegurou que a integração latino-americana é uma condição de desenvolvimento para os países e para a sobrevivência das suas populações, e afirmou que existem esforços encaminhados para conseguir uma maior ligação entre os países da região. Também comentou que os processos atuais “não se reduzem ao comércio”, mas vão mais além em cooperação e ações conjuntas. Destacou que neste momento os principais casos são os da União de Nações Sul-americanas (UNASUR), a Aliança Bolivariana das Populações da América (ALBA) e a recente Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).

Considerou muito importante que UNASUR seja um grupo que inclua Surinam e Guyana e tenha ampliado os seus temas a questões como cooperação em luta contra a pobreza, saúde, educação, energia e cooperação em defesa, entre outros. Referiu também que uma iniciativa importante é a criação do Banco do Sul, que servirá para resolver muitos dos problemas económicos futuros que possam surgir em alguns países.

Entretanto, o ALBA destacou alguns exemplos como o sucre como moeda de referência e a ampliação de Telesur. Por isso, o Ministro de Relações Exteriores indiciou que o ALBA planeia “não um comércio qualquer” mas sim opções igualitárias de relação comercial.

Por último, Patiño insistiu que os processos de integração na região “não foram fáceis” e apesar de existirem muitos avanços, “o otimismo deve ser moderado mas oxalá nos permita dizer dentro de cerca de 10 anos que consolidamos essa integração”.

 

 

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