Nove projetos de inovação cidadã para melhorar a qualidade de vida de mulheres e meninas

A Segib apresentou, no passado mês de outubro, no Panamá, nove soluções tecnológicas para melhorar a qualidade e vida de mulheres e meninas. Fê-lo mediante O #LABICPA, o 8º Laboratório de Inovação Cidadã no qual participaram cidadãs e cidadãos de 15 países da Latino-América.

A Segib apresentou, no passado mês de outubro, no Panamá, nove soluções tecnológicas para melhorar a qualidade e vida de mulheres e meninas. Fê-lo mediante O #LABICPA, o 8º Laboratório de Inovação Cidadã no qual participaram cidadãs e cidadãos de 15 países da Latino-América.

As projetos desenvolvidos de forma colaborativa para a Ibero-América foram os seguintes:

Chat 21:
Proposto desde o Brasil por Gabriela Laborda, “Chat21” propõe desenvolver uma plataforma digital para conectar famílias com filhos com Síndrome de Down a médicos e especialistas validados por seus conhecimentos e atenção humana. Melhora a experiência de consulta e diminui os custos mediante um modelo de negócio baseado em uma economia solidária.

Coletiva:
A iniciativa, promovida por Susana Ochoa desde o México, tem como objetivo desenvolver uma plataforma digital para conectar a cidadania com as instituições e governantes através de uma análise dos projetos de lei em matéria de agendas de mulheres.

Comarca:
A inovação digital é aplicada neste projeto com o objetivo de aumentar o empoderamento das mães indígenas da comunidade Wounaan, localizada no Panamá. “Comarca”, proposta pelo colombiano Sergio Aristizabal, busca fomentar a alfabetização digital das mulheres Wounaan para incentivar o uso escrito de sua própria língua (wou-meu) tanto no computador como um chat de telefone.

Colheita coletiva:
A mexicana María Chávez propõe uma plataforma de financiamento coletivo na qual mulheres rurais apresentem projetos de desenvolvimento financiados através da agrupação comunitária de poupança e empréstimo à qual pertencem.

Momday:
Com a promotoria da brasileira Paula Sousa Neiva, “Momday” busca ajudar com a conciliação laboral e familiar através de um software que equilibra a agenda de trabalho de mães ativas no mercado laboral (reuniões, entregas, etcétera) com a agenda de seus filhos (consultas médicas, reuniões escolares…) com o objetivo de gerenciar seu dia a dia com mais praticidade, para evitar assim o esgotamento físico e mental.

Mi EsCool:
O projeto panamenho “Mi EsCool”, projetado por Diana Monge, se centra na produção de material multimídia desenvolvido de forma conjunta por estudantes e docentes no âmbito escolar com o fim de combater o sexismo nas classes.

Segur@s em Linha:
A aplicação, ideada desde a Costa Rica por Marión Briancesco, oferece recursos para que as mulheres possam identificar se experimentaram violência digital, assim como um passo a passo de que ações tomar ante os diversos tipos de violência, recursos informativos e a possibilidade de receber orientação legal.

Cuida2:
Desde o Brasil, o projeto “Cuida2”, cuja promotora é a brasileira Juliana Mitkiewicz, busca promover os cuidados das crianças em favelas de São Paulo mediante uma aplicação que conecta mães com cuidadoras certificadas, em base a um modelo de negócio de economia solidária.

Wonderbox:
Por último, Wonderbox, apresentado pela argentina Marisol González, impulsiona competências digitais em mulheres jovens com o fim de diminuir a brecha tecnológica. Com isso se pretende ampliar o espaço das mulheres em um setor altamente masculinizado.

Todas as iniciativas foram impulsionadas através do projeto Inovação Cidadã da Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB), o qual contou com o apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), e da Direção Geral de Associações Internacionais (INTPA) da Comissão Europeia.

 

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