Novas alianças para “acelerar” o cumprimento dos ODS em 2030

A secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, participou na jornada “A transformação iniludível. Pesquisa e inovação para acelerar o cumprimento da Agenda 2030” organizada pela Iberdrola no passado dia 28 de maio.

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“Só poderemos transformar a realidade se acreditamos que é possível, e devemos fazê-lo entre todos”. Com estas palavras da secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, pode se resumir a mensagem central da jornada “A transformação iniludível. Pesquisa e inovação para acelerar o cumprimento da Agenda 2030” organizada pela Iberdrola no passado dia 28 de maio.

Garantir um futuro sustentável e um desenvolvimento social global são os objetivos finais de uma Agenda 2030 que, na opinião de todos, é a última oportunidade do planeta. Grandes protagonistas do mudança como o economista e assessor da ONU, Jeffrey Sachs, a diretora geral da EIT Climate-KIC, Kirsten Dunlop ou a ministra em funções para a Transição Ecológica, Teresa Ribera, entre outros, reuniram-se no Centro de Formação de Iberdrola em San Agustín de Guadalix (Madri) para aportar suas ideias e propostas para impulsionar o cumprimento dos ODS.

Os especialistas nacionais e internacionais urgiram realizar esta mudança de narrativas que nos afastam do imobilismo e a fragmentação. Para o Sachs, que valorou a liderança “verde” da Espanha no desenvolvimento sustentável, é necessário atuar com presteza para frear a mudança climática porque não há tempo e não há ainda um grande plano global para fazê-lo.

Por sua parte, Kirsten Dunlop insistiu em desterrar as mensagens negativas, como as relativos à retirada dos automóveis, e difundir mensagens positivas em torno às oportunidades.

Todos os especialistas defenderam a importância de que o setor privado tome também a iniciativa junto aos governos e cidadãos. Algo que a Secretária Ibero-americana defendeu em inúmeras ocasiões.

Neste sentido, Grynspan, que insistiu na transcendência do cumprimento dos ODS, destacou a importância de dizer às pessoas que podem e devem participar na construção deste novo mundo desde sua própria realidade porque, em suas palavras, “do outro lado da Agenda 2030 há um mundo melhor”.

 

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