Mulheres indígenas: articuladas para o empoderamento integral

A SEGIB partilhou com as mulheres indígenas as ações em matéria de inclusão de gênero que são implementadas, de maneira transversal, em todos os Programas e Iniciativas da cooperação ibero-americana

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Entre 17 e 18 de janeiro foi realizada no México a “reunião regional de coordenação de mulheres indígenas: articuladas para o empoderamento integral”; Programa emblemático de Mulheres Indígenas do FILAC – MILAC, organizada pelo Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe – FILAC.

O evento foi realizado com o propósito de promover a articulação do Plano de Ação da Ibero-América de direitos dos povos indígenas com a agenda das organizações de mulheres indígenas da região.

No marco desta Reunião, a SEGIB, representada pelo  Escritório Sub-regional para o México, o Caribe e a América Central , participou no painel sobre o “Programa especial comemorativo do Ano internacional das línguas indígenas”, no marco de Campanha regional de mulheres indígenas para a revitalização de tais línguas.

Desde a SEGIB foram partilhadas as ações em matéria de inclusão de gênero que são implementadas, de maneira transversal, em todos os Programas e Iniciativas da cooperação ibero-americana. Ainda assim, foi explicado o papel da SEGIB no impulso da agenda de empoderamento econômico das mulheres.

Por outro lado, em referência à aprovação do Plano de Ação Ibero-americano para a Implementação dos Direitos dos Povos Indígenas, como parte das atividades da passada XVI Cúpula Ibero-americana, destacou-se que a SEGIB apoia o cumprimento de seus objetivos que têm como propósitos ajustar as normas dos países aos marcos internacionais de direitos humanos; fazer relevantes os objetivos de desenvolvimento sustentável para os povos indígenas; estabelecer mecanismos de participação efetiva dos povos indígenas para encarar suas próprias problemáticas; assim como enfrentar os distintos tipos de violência que as mulheres e as meninas indígenas enfrentam.

No mesmo painel foi exposta a experiência da Guatemala, referente à incorporação de programas de educação em línguas indígenas.

Como resultado, as mulheres indígenas elaboraram -como garantes da continuidade e revitalização dos idiomas indígenas- uma planificação de atividades estratégicas para 2019.

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