Allamand: “Desde a SEGIB seguiremos impulsionando a educação superior para não deixar ninguém para trás”

Mais de 80% do conhecimento científico que gerado na Ibero-América provêm da universidade e esta porcentagem é ainda maior na América Latina, situando-se perto de 90%.

Com motivo do Dia Internacional da Educação, o Secretário-Geral Ibero-americano, Andrés Allamand, reafirmou o compromisso da Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB) com a educação superior, a qual tem um papel crucial no impulsionamento da ciência, da tecnologia e da inovação na Ibero-América.

“As cifras são incontestáveis: mais de 80% do conhecimento científico gerado na região provém da universidade e esta porcentagem é ainda maior na América Latina, situando-se cerca de 90%”, enfatizou Allamand.

Apesar dos avanços alcançados nas últimas décadas, a educação superior ainda apresenta importantes desafios na Ibero-América, entre eles sua universalização, a falta de recursos, o necessário aumento de sua qualidade ou a digitalização.

Para resolver algum dos desafios da educação superior, a SEGIB lidera um intenso trabalho em diversos frentes para:

  • Avançar no reconhecimento de títulos e períodos de estudo. Para isso, a SEGIB está alavancando o fortalecimento do sistema Ibero-americano da Qualidade da Educação (SIACES), cujo labor contribuirá a reduzir a complexidade, burocracia e demora destes processos.
  • Incentivar a mobilidade acadêmica e do talento. Os estudantes da América Latina apresentam taxas de mobilidade muito abaixo da média mundial, e os índices de deslocamentos dentro da região são particularmente baixos. Para reverter estas cifras a Comunidade Ibero-americana conta com o recentemente aprovado “Convênio Marco para o Impulso da Circulação do Talento no Espaço ibero-americano” e com a iniciativa “Campus Ibero-América”, que se encontra em pleno processo de atualização e reforço.
  • Promover a transformação digital. Após a aprovação da “Estratégia Ibero-americana para a Transformação Digital da Educação Superior” na Cúpula de Santo Domingo (2023), os esforços neste campo se centram na capacitação do professorado em competências digitais, no desenvolvimento da cooperação acadêmica virtual e no estudo da maturidade digital das instituições e sistemas de educação superior.
  • Melhora da cooperação em formação doutoral e pós-doutoral. As atuações nesta área apontam ao aumento do número de doutoras e doutores para dar resposta às necessidades da região, centrando este aumento nas áreas de conhecimento que são críticas para promover o desenvolvimento sustentável na Ibero-América.
  • Impulsionar o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação. As “missões de inovação” estabelecidas para implementar na “Estratégia Ibero-americana de Inovação” são o método através do qual a Cooperação Ibero-americana está fomentando soluções inovadoras a alguns dos desafios que a região enfrenta em âmbitos prioritários como a alimentação, o combate da mudança climática, a digitalização, a saúde ou a transição energética.

“As universidades são a pedra angular do futuro da Ibero-América. Por isso, desde a SEGIB seguiremos impulsionando a educação superior, incentivando a mobilidade de talento e promovendo as oportunidades para não deixar ninguém para trás”, agregou Allamand.

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