A Ibero-América conta com mais de 30.000 quilômetros de costa e 19 de seus 22 países têm acesso direto aos oceanos, os quais são uma fonte de oportunidades econômicas e para o desenvolvimento sustentável da região. Assim é destacado no relatório “Economia azul na Ibero-América: um caminho para o desenvolvimento sustentável e equitativo”, apresentado nesta quarta-feira pela Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB), coincidindo com a Conferência da Década dos Oceanos.
O relatório realiza uma revisão das políticas, programas e iniciativas vinculadas à economia azul e à conservação dos oceanos; a descarbonização das economias, e a planificação espacial marinha na Ibero-América, que conta com uma grande diversidade de ecossistemas e fontes de recursos marinhos.
Destaca igualmente a contribuição da economia azul para a Agenda 2030, assim como sua importância na agenda pública ibero-americana, concretamente na Carta Meio ambiental Ibero-americana aprovada durante a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo celebrada no passado ano em Santo Domingo.
“A importância dos oceanos para a saúde do planeta e sua contribuição à economia e desenvolvimento sustentável se encontra à cabeça das prioridades das agendas ambientais internacionais. O relatório reflete os avanços nos países ibero-americanos na conservação e aproveitamento sustentável dos recursos marinho-costeiros”, explica o responsável da Divisão de Meio Ambiente da SEGIB, Jorge Andrés Osorio.
Entre suas recomendações para impulsionar a economia azul na Ibero-América, o documento propõe fortalecer a cooperação em diferentes escalas para melhorar a saúde e resiliência dos oceanos, assim como a colaboração entre governos, sociedade civil e setor privado.
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