Workshop de especialistas sobre fronteiras ibero-americanas

O Secretário para a Cooperação Ibero-americana da SEGIB, Salvador Arriola, dirigiu um workshop de trabalho, convocado pela SEGIB e pela FLACSO, com especialistas ibero-americanos em temas relacionados com o desenvolvimento de políticas públicas sobre fronteiras, nos dias 13 e 14 de dezembro na sede da Secretaria Geral da FLACSO em São José, Costa Rica.

O Secretário para a Cooperação Ibero-americana da SEGIB, Salvador Arriola, dirigiu um workshop de trabalho, convocado pela SEGIB e pela FLACSO, com especialistas ibero-americanos em temas relacionados com o desenvolvimento de políticas públicas sobre fronteiras, nos dias 13 e 14 de dezembro na sede da Secretaria Geral da FLACSO em São José, Costa Rica.

O objetivo foi definir critérios para avançar no desenho de uma proposta para estabelecer um programa ibero-americano sobre fronteiras. Nesta XXII Cimeira Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo Ibero-americanos outorgou-se um mandato à Secretaria Geral Ibero-americana para “promover o estabelecimento de um Programa Ibero-americano de Fronteiras, cujo objetivo seja a promoção dos referidos espaços como polos de desenvolvimento conjunto e de integração nas áreas de desenvolvimento econômico local, da cultura, da saúde e da segurança social, incluindo a perspectiva de gênero em cada uma delas, assim como da interculturalidade”.

A investigadora da FLACSO Laura Álvarez apresentou um documento base para a discussão do grupo selecionado de especialistas provenientes do México, Chile, Colômbia, Espanha e América Central, e representantes do Banco Centro-americano de Integração Econômica (BCIE) e a Secretaria Geral do SICA. Além disso, colaborou no evento a Diretora do Escritório de Representação para a América Central da SEGIB, Doris Osterlof.

Este primeiro workshop de trabalho trouxe contribuições substanciais para a construção da iniciativa a apresentar aos Estados membros da Comunidade Ibero-americana. Importa assinalar que a aceleração dos intercâmbios econômicos, políticos e culturais entre as nações durante a segunda parte do século XX geraram efeitos na forma como se entendem as fronteiras, não só em termos geográficos mas também em termos das relações internacionais e o seu impacto nas sociedades que convivem em espaços trans-fronteiriços. Nesse sentido, a cooperação trans-fronteiriça tornou-se vital para o desenvolvimento não só dos espaços específicos nas fronteiras, como também para os países em geral.

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