VII Encontro Cívico Ibero-Americano: a participação social nos processos de transformação do Estado

O VII Encontro Cívico Ibero-Americano inaugurou hoje, dia 27 de outubro, em Assunção, no quadro da XXI Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo. O evento, organizado pelo Ministério de Relações Exteriores do Paraguai e pela Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB), conta também com o…

O VII Encontro Cívico Ibero-Americano inaugurou hoje, dia 27 de outubro, em Assunção, no quadro da XXI Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo. O evento, organizado pelo Ministério de Relações Exteriores do Paraguai e pela Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB), conta também com o apoio da Organização de Estados Ibero-Americanos OEI, da Agência Espanhola de Cooperação para o Desenvolvimento AECID e da Fundação Carolina.

Na cerimônia de abertura estiveram presentes o Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias; o Secretário-Geral da Organização dos Estados Ibero-Americanos, Alvaro Marchesi e o Ministro de Educação do Paraguai, Víctor Ríos.

Este fórum, que durante dois dias reunirá representantes de redes regionais, plataformas nacionais de OSC e centrais sindicais, servirá de cenário para debater a participação social nos processos de “Transformação do Estado e Desenvolvimento”, tema central da Cúpula Ibero-Americana de Assunção.

Enrique V. Iglesias, após referir os diferentes modelos políticos que surgiram na região para atender às exigências de modernização do Estado desde os anos 60 até à atualidade, falou da atual crise financeira e nas suas perspectivas de saída a longo prazo.

Por outro lado, Iglesias estabeleceu uma série de recomendações sobre o tipo de Estado necessário para enfrentar as necessidades de um mundo em constante mudança como o atual. Um dos principais desafios é dispor de um Estado responsável que assegure a equidade e a justiça social, assim como uma administração pública e um pacto fiscal eficientes.

Por fim, o Secretário-Geral Ibero-Americano falou sobre a necessidade de construir uma sociedade mais justa, mais equitativa e mais democrática, e instou as organizações da sociedade civil a ter em conta os atuais movimentos que estão a ocorrer à escala mundial, com o fim de dar à cidadania o papel que lhe corresponde.

Declaração final (ESP)

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