Varela assume a Presidência do Panamá prometendo combate à corrupção e ao crime

Juan Carlos Varela assumiu na quarta-feira, 2 de julho, a Presidência do Panamá para um período de cinco anos com a promessa de lutar de forma frontal contra a corrupção, o crime organizado e a especulação nos preços dos alimentos.

Juan Carlos Varela assumiu na quarta-feira, 2 de julho, a Presidência do Panamá para um período de cinco anos com a promessa de lutar de forma frontal contra a corrupção, o crime organizado e a especulação nos preços dos alimentos.

Num discurso de cerca de 25 minutos perante milhares de pessoas reunidas num estádio de futebol da capital panamenha, Varela falou dos alegados danos que a democracia do país sofreu nos últimos anos e do início de uma “nova era” que devolverá “a força e a credibilidade” às instituições.

“O processo de reparação da nossa democracia começa hoje, e torná-lo-emos realidade ao mesmo tempo que trabalharemos para cumprir a agenda do nosso Governo”, afirmou Varela, antigo aliado do agora ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli.

Comprometeu-se ainda a fomentar o investimento estrangeiro, o turismo e o fortalecimento da segurança jurídica, tudo a favor do Panamá, líder em crescimento regional nos últimos anos com uma expansão que chegou a superar 10% do produto interno bruto (PIB) em 2011 e 2012, 8,5% em 2013 e com uma expetativa de pelo menos 6% este ano.

Na cerimônia de tomada de posse estiveram os governantes das Honduras, Juan Orlando Hernández; Costa Rica, Luis Guillermo Solís; Guatemala, Otto Pérez Molina; El Salvador, Salvador Sánchez Cerén; Taiwán, Ma Ying-jeou, e do Haiti, Michel Martelly; e o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy.

Também os vice-presidentes da Venezuela, Jorge Arreaza; da Argentina, Amado Boudou; do Ecuador, Jorge Glas Espinel; da Nicarágua, Moisés Halleslevens; de Cuba, Gladys Vejerano Portela, e do Belize, Margarito Vega.

Assistiram também à cerimônia oficial a Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan; o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry e os Ministros de Relações Exteriores do México, José Antonio Meade; Colômbia, María Ángela Holguín Cuéllar; Trinidad e Tobago, Winston Dookeran, assim como representantes de alto nível do Peru, Holanda, Inglaterra, Paraguai, Uruguai, Líbia e Portugal.

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