O Seminário sobre Política Fiscal na Ibero-América, preparatório da XXI Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, realizou-se nos dias 9 e 10 de junho, no Palácio Nacional, organizado conjuntamente pela Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) e a Secretaria de Fazenda e Crédito Público do México. A SEGIB esteve representada pelo seu Secretário para a Cooperação Ibero-Americana, Salvador Arriola, e por José María Vera, Diretor de Planificação.
O objetivo do Seminário foi refletir sobre a política fiscal na Ibero-América no quadro da situação económica regional e global. Para o efeito, contou-se com a participação de representantes de 17 países ibero-americanos e com a colaboração das seguintes organizações e institutos que desenvolveram discursos e apresentações realizadas com o tema da política fiscal na Ibero-América:
- Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
- Comissão Económica para a América Latina
- Instituto Complutense de Estudos Internacionais
- Banco Interamericano de Desenvolvimento
- Centro Interamericano de Administrações Tributárias
- Fundo Monetário Internacional
Durante as sessões, discutiram-se diversos temas sobre políticas fiscais e surgiram propostas e conclusões que serão incluídas no processo preparatório da XXI Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, que terá lugar em Ausunción nos dias 28 e 29 de outubro de 2011, com o tema “Transformação do Estado e Desenvolvimento”.
O encerramento do seminário esteve a cargo do Subsecretário de Ingressos da Secretaria de Fazenda e Crédito Público do México, José Antonio González Anaya, que reconheceu o trabalho da SEGIB, destacando a importância da celebração deste tipo de eventos para levar a cabo o intercâmbio de experiências e propostas de solução para os problemas fiscais reais que são comuns aos países que fazem parte da Ibero-América.
González Anaya afirmou que não existe nenhuma experiência no mundo de um país que tenha tido um desenvolvimento sustentado e sustentável por longos períodos de tempo que não tenha como fundamento finanças públicas sãs e congruentes.
No quadro do encerramento do Seminário sobre Política Fiscal na Ibero-América, o funcionário assegurou que o processo de desenvolvimento bem sucedido de qualquer nação requer que todo o ciclo de fazenda, tanto ingressos como despesas, o endividamento e a política de regulação financeira estejam em ordem.
Perante delegados de 17 países latino-americanos reunidos neste seminário, González Anaya afirmou: “No México as coisas estão a correr bem, o país está a crescer e prevê-se que o PIB esteja entre 4 e 5 por cento este ano, e de 3 a 4 por cento em 2012; as exportações estão a crescer de uma forma muito acelerada, e isto vem acompanhado de déficits fiscais baixos.”
Apresentações dos conferencistas (Em espanhol):
- La política fiscal: ¿Contra cíclica y sostenible? – Ángel Melguizo
- Panorama macroeconómico de América Latina: recreando espacios de política. Comentarios basados en el Caso Brasileño – Francisco Eduardo Pires de Souza
- ¿Qué gestión pública en la hora de la igualdad? – ILPES
- Fiscalidad, Cohesión Social e Instituciones – José Antonio Alonso
- Desafíos económicos y políticos de la Fiscalidad en Centroamérica – Juan Alberto Fuentes Knight
- Políticas tributarias en América Latina: tendencias y perspectivas – Juan Pablo Jiménez
- Comentarios sobre la Sostenibilidad de la Política Fiscal en América Latina – Julio Escolano
- Gastos, presupuestos y reformas de la Administración Pública – Mario Marcel
- Presentación de Mario Pezzini – Centro de Desarrollo de la OCDE
- Perspectivas Económicas de América Latina y el Caribe – Sandra Manuelito
- Fortaleciendo la institucionalidad para un buen manejo de las finanzas públicas en América Latina – Teresa Ter Minassian
Veja todos os assuntos