Seminário sobre Comunidades Indígenas e Cooperativismo no Panamá

Com o objetivo de analisar com as comunidades indígenas panamenhas o modelo empresarial cooperativo como instrumento de desenvolvimento e expor experiências nacionais e internacionais como exemplos de casos de boas práticas que possam servir de exemplo para o desenvolvimento cooperativo indígenas, na terça-feira, 23 de julho, teve lugar o Seminário Comunidades Indígenas e Cooperativismo na cidade de Santiago de Veraguas, no Panamá.

Com o objetivo de analisar com as comunidades indígenas panamenhas o modelo empresarial cooperativo como instrumento de desenvolvimento e expor experiências nacionais e internacionais como exemplos de casos de boas práticas que possam servir de exemplo para o desenvolvimento cooperativo indígenas, na terça-feira, 23 de julho, teve lugar o Seminário Comunidades Indígenas e Cooperativismo na cidade de Santiago de Veraguas, no Panamá.

Este evento foi organizado numa aliança estratégica entre o Escritório de Representação para a América Central e Haiti, o Instituto Panamenho Autônomo Cooperativo (IPACOOP), o Centro Extremenho de Estudos e Cooperação com a Ibero-América (CEXECI), com a Colaboração da Agência Extremenha de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AEXCID), e o apoio do Ministério de Relações Exteriores do Panamá.

O seminário foi inaugurado pelo Ministro de Governo do Panamá, Jorge Ricardo Fábrega, a Diretora do Escritório de Representação para a América Central da SEGIB, Doris Osterlof, a Diretora Executiva do Instituto Panamenho Autônomo Cooperativo, , (IPACOOP), Ana Giselle Rosas de Vallarino, e a representante do CEXECI, Verónica Guillén.

No quadro do desenvolvimento da formação e cooperação ibero-americana, efetuou-se esta primeira iniciativa, para que cerca de 100 cooperativista indígenas panamenhos conhecessem casos de êxito de cooperativistas indígenas da Bolívia, Equador, Nicarágua, Honduras, Guatemala e do próprio Panamá, assim como criar sinergias e fomentar alianças entre si.

Discutiu-se sobre o cooperativismo e o desenvolvimento rural em zonas indígenas; o cooperativismo e a segurança alimentar; sobre o modelo empresarial cooperativo como opção de desenvolvimento e oportunidades de negócios cooperativos, e analisou-se a participação das mulheres no cooperativismo.

Entre os oradores, contou-se com a participação de Victoria Arreaga, Gestora da Área Social e do Movimento de Mulheres da Cooperativa Agrícola Integral  “Unión de Cuatro Pinos” R.L. da Guatemala; María Paula Gómez Benítez, fundadora do movimento,  Federação de Cooperativas de Poupança e Crédito das Honduras, José Amilkar Jaldin Rojas, da Cooperativa Rural de Eletrificação (CRE, LTDA), da Bolívia, e Nitan Morden Taylon, Presidente do Governo territorial Indígena (GTI) Mayangna Sauni Bas, da República da  Nicarágua.

Relativamente ao Panamá, conheceram-se os casos da Cooperativa Buglere-Beguigata, R.L, da Cooperativa Chorcha, R.L, da Cooperativa Jorrien Pit Ka, R.L, da Cooperativa Tranchichi Emberá-Drúa. No tema de gênero, conhecerem-se os casos da Cooperativa Despertar Ngöbe, R.L, da Associação de Mulheres Indígenas de Silkilta, da Nicarágua.

Um tema que foi de grande interesse foi o desenvolvimento do cooperativismo de poupança e crédito. Neste painel, expuseram Ángel Serafín Maliza Malisa, Gestor General da Cooperativa de Poupança e Crédito Esencia Indígena, Ltda. do Equador, e Miriam Magdalena Mendoza, Gestora da Unidade de Micro-finanças, Federação de Cooperativas de Poupança e Crédito de Honduras.

Além da ampla representação de cooperativistas indígenas, também estiveram presentes as altas hierarquias das comunidades indígenas panamenhas, funcionários do IPACOOP, outras instituições públicas do Panamá, organismos internacionais e uma série de convidados especiais.

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