Seminário de Políticas Públicas para o Setor Artesanal Ibero-americano

O Seminário de Políticas Públicas para o Setor Artesanal Ibero-americano inaugurou no dia 25 de novembro na Cidade do México. A cerimônia de abertura foi presidida pelo Subsecretário de Sedesol, Juan Carlos Lastiri Quirós; pela Diretora Geral do FONART, Liliana Romero Medina; pela Presidente de IBERARTESANIAS, Aida Furmanski; pelo Subdiretor de Assuntos Culturais da Secretaria Geral Ibero-americana, Enrique Vargas, e pelo artesão Hilario Hernández.

O Seminário de Políticas Públicas para o Setor Artesanal Ibero-americano inaugurou no dia 25 de novembro na Cidade do México. A cerimônia de abertura foi presidida pelo Subsecretário de Sedesol, Juan Carlos Lastiri Quirós; pela Diretora Geral do FONART, Liliana Romero Medina; pela Presidente de IBERARTESANIAS, Aida Furmanski; pelo Subdiretor de Assuntos Culturais da Secretaria Geral Ibero-americana, Enrique Vargas, e pelo artesão Hilario Hernández.

O Seminário é organizado pelo Fundo Nacional para o Fomento do Artesanato do México (FONART), em coordenação com a Secretaria Técnica do Programa de Cooperação Ibero-americana IBERARTESANÍAS, cujo objetivo principal é identificar e socializar as políticas públicas que os países ibero-americanos desenvolveram para a conceptualização e gestão da atividade artesanal nas dimensões econômica, cultural e social. Exercício que requer especial atenção às experiências desenvolvidas, às dificuldades identificadas e aos desafios a enfrentar em termos de legislação, informação e iniciativas para a produção e comercialização.

Este seminário inscreve-se nas linhas de trabalho conjunto dos países membros de IBERARTESANIAS e constitui-se como um espaço de diálogo muito importante, porque reúne diretores e funcionários de organismos com ingerência no tratamento e gestão do tema artesanal nos seus múltiplos aspetos. Também recolherá a visão de acadêmicos e investigadores da problemática artesanal, incluindo, de forma fundamental, a palavra dos artesãos, que encontrarão neste seminário um espaço livre para discutir a sua problemática, grande parte dela comum a todos os países latino-americanos, assim como propostas de atenção e solução que as instituições devemos transformá-los em Programas de trabalho específicos.

O encontro terá uma duração de três dias. Cada dia será dedicado a um tópico ou tema específico, durante o qual se procurará visibilizar e contrastar as experiências particulares de alguns países.

  1. Iniciativas para a Produção e Comercialização.
  2. Informação.
  3. Legislação.

A riqueza e importância deste Seminário deve-se à diversidade de organismos, de estados e atores sociais representados, o que enriquecerá este evento e beneficiará um intercâmbio mútuo, que contribuirá para o estabelecimento de alinhamentos concretos para a promoção, o resgate, a preservação e a maior visibilidade, todos eles temas do Seminário, dos artesãos ibero-americanos.

FONART, com a organização deste Seminário Ibero-americano, está a seguir uma instrução do Presidente do México, Enrique Peña Nieto, que referiu que é necessário “… aproveitar os laços históricos, culturais e linguísticos que nos unem regionalmente para projetar uma maior cooperação ibero-americana, que dê frutos em temas de cultura, educação, coesão social e empreendimento, privilegiando a formação das novas gerações”.

Os trabalhos do Seminário valorizarão a atividade artesanal e os seus criadores como parte substantiva da Economia Criativa, para propiciar o desenvolvimento das suas capacidades e alargar os horizontes de comercialização, fortalecendo uma ampla rede com ligações locais e internacionais que lhes permitam empreender projetos verdadeiramente sustentáveis.

Além disso, a partir do âmbito institucional, os resultados do Seminário ajudarão à identificação de novas oportunidades econômicas de financiamento e de políticas públicas para o setor, assim como de novos modelos de fomento, gerando enfoques institucionais conjuntos para a promoção, a investigação e a proteção do artesanato.

Os artesãos dão vida a materiais inanimados para criar peças que nos acompanharão sempre e são uma expressão que as populações têm para contar a sua história, os seus pensamentos, aspirações, e para mostrar a sua criatividade.

A arte popular e o artesanato na Ibero-América continua a ser uma arte social por excelência. Nela se representam os pensamentos e sentimentos humanos; é um reflexo da concepção da população acerca das sus origens, do tempo e do espaço e das relações que se estabelecem com a natureza e o seu ambiente. É também o espaço para pensar o futuro e propor caminhos para o valorizar na sua justa dimensão cultural.

É necessário que compreendamos que estas expressões artísticas se manifestam num ambiente muitas vezes negativo, por isso é preciso restituir aos artesãos, e isto é muito importante, o controlo da sua própria produção cultural, tanto dos elementos como das decisões, para que realmente se cuide da preservação e se promova o desenvolvimento desta vertente fundamental do patrimônio cultural que é a arte popular.

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