Reforma fiscal para modernizar o Estado

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, e o Secretário-Adjunto, Ruy Amaral, receberam na quarta-feira, 6 de abril, o diretor do Instituto de altos Estudos da América Latina IHEAL da Universidade da Sorbonne, o professor George Couffinal, que proferiu posteriormente na SEGIB uma conferência sobre A…

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, e o Secretário-Adjunto, Ruy Amaral, receberam na quarta-feira, 6 de abril, o diretor do Instituto de altos Estudos da América Latina IHEAL da Universidade da Sorbonne, o professor George Couffinal, que proferiu posteriormente na SEGIB uma conferência sobre A modernização do Estado.

Durante a sua palestra, o professor Couffignal sublinhou a necessidade de implementar uma reforma fiscal ambiciosa para fortalecer o Estado e a implementação de políticas sociais sustentáveis para cumprir adequadamente com as necessidades cada vez maiores da sociedade. Afirmou que não devemos confundir um estado forte com um estado autoritário; de fato, as experiências autoritárias dos anos setenta e oitenta na América Latina deixam os caos de estados autoritários, mas ao mesmo tempo muito debilitados. É necessário re-estabelecer o vínculo entre os políticos e a sociedade civil.

Couffignal destacou também as ideias do Secretário-Geral Ibero-Americano nos escritos publicados há uma década que iam no mesmo sentido da modernização do estado.

A Conferência faz parte da contribuição da SEGIB, conjuntamente com outros seminários que vão ter lugar em Madrid, México e no Paraguai no mês de junho, a discussão sobre o tema central da próxima Cúpula Ibero-Americana “Transformação do Estado e Desenvolvimento”, que este ano se realizará em Asunción, Paraguai, nos dias 28 e 29 de outubro.

O professor Couffignal é como politólogo, um grande conhecedor e observador das alterações na América Latina há várias décadas. Fez a sua tese de doutoramento sobre sindicalismo em Itália e especializou-se na questão do Estado na América Latina e os processos de transformação dos países do continente.

Passou vários anos no México, como professor convidado da UAM e como diretor do IFAL (Instituto Francês da América Latina) e no Chile, como Conselheiro Cultural da Embaixada Francesa.

Criou o Observatórios das alterações na América Latina e foi diretor da Escola de Doutoramento Europa Latina/América Latina da Sorbonne participando também muito ativamente na criação do Instituto das Américas, com sede em Paris.

 

 

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