Rebeca Grynspan nos Prêmios de Jornalismo Rei de Espanha

A Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, participou na cerimônia de entrega dos Prêmios Internacionais de Jornalismo celebrados hoje, 27 de maio, na Casa do Leitor de Madrid, à qual presidiram Suas Majestades os Reis de Espanha, Dom Juan Carlos e Dona Sofia.

A Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, participou na cerimônia de entrega dos Prêmios Internacionais de Jornalismo celebrados hoje, 27 de maio, na Casa do Leitor de Madrid, à qual presidiram Suas Majestades os Reis de Espanha, Dom Juan Carlos e Dona Sofia.

Jornalistas da Argentina, Brasil, Colômbia, Espanha, EUA, México e Nicarágua receberam hoje os Prêmios Internacionais de Jornalismo Rei de Espanha, entregues por Sua Majestade o Rei Dom Juan Carlos e que reconhecem trabalhos de investigação e temas de interesse humano.

Os galardões alcançam a sua trigésima primeira edição e são convocados anualmente pela Agência EFE e pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional.

Na sua intervenção, o Rei defendeu a necessidade do jornalismo “rigoroso e sério” e sublinhou que o trabalho da imprensa de qualidade “é fundamental não só para informar os cidadão como também contribui para fortalecer a convivência e a democracia” na sociedade.

Dom Juan Carlos elogiou a longa trajetória da EFE que contribuiu para “vertebrar a informação em Espanha e deu a conhecer no resto do mundo a evolução e a transformação do país”.

Por outro lado, o presidente da EFE, José Antonio Vera, sublinhou o compromisso com a informação desta Agência, que serviu para torna-la numa “referência mundial”, ao cumprir-se este ano o seu 75º aniversário e salientou que os prêmios já são considerados “por muitos dos nossos colegas do outro lado do Atlântico como o “Pulitzer” do jornalismo latino.

Na categoria de Imprensa o vencedor foi o espanhol José Maía Irujo por uma reportagem sobre o assassínio da jovem Yolanda González nas mãos de um grupo de extrema direita em 1980, publicado no diário El País.

O de Fotografia foi o profissional “freelance” espanhol Pedro Armestre por uma imagem da rua Estafeta de Pamplona abarrotada de gente durante o primeiro encerro das festas de San Fermín, no passado mês de julho e publicada em diferentes meios.

Na categoria de Televisão, o prêmio foi para o espaço “O grande encontro”, emitido pela cadeia americana Univisão e dirigido por Lourdes Torres que, em setembro de 2012 teve como convidados os candidatos às eleições presidenciais dos EUA, o democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney.

Os brasileiros Renata Borges Colombo e Fábio Aldeia receberam o prêmio de Rádio pelo “Império da Areia: a dragagem que mata o Jacuí”, uma investigação emitida por Rádio Gaúcha a dragagem ilegal do rio Jacuí.

Uma reportagem de vinte minutos sobre o tráfico ilegal de madeira na Nicarágua, emitido no Canal 12 e elaborado por Octavio Enríquez, obteve o Prêmio na categoria de Jornalismo Ambiental.

E o prêmio de Jornalismo Digital foi para “Ruas perdidas: o avance do narcotráfico na cidade de Rosário”, dar Argentina, um programa dirigido por Fernando Guillermo Irigaray.

Outra espanhola distinguida é Marina Bastos Andreu, vencedora do Prêmio Dom Quixote do Jornalismo, pelo seu trabalho “A chuva é uma coisa que sucede no passado”, publicado na revista peruana Etiqueta Negra em fevereiro de 2013 e reconhecido com 9.000 pagos pela empresa pública Tragsa.

Além disso, ontem entregaram-se na sede da EFE em Madrid duas menções especiais que se concedem pela primeira vez, uma para o colombiano Juan Carlos Iragorri na categoria Televisão e outro para o mexicano Jesús Peña Sánches acrescentado ao Prêmio Dom Quixote.

O júri desta XXXI edição destes prêmios, presidido pelo secretário de Estado espanhol de Cooperação Internacional e para a Ibero-América, Jesús Gracia, e com José Antonio Vega, presidente da EFE, como vice-presidente, examinou 176 trabalhos de dezanove países nas diferentes categorias dos galardões.

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