Rebeca Grynspan inaugura o II Seminário Internacional Violência contra as Mulheres

Com o duplo objetivo de visibilizar a violência como problema global a partir de um enfoque de direitos e de promover ações articuladas entre as organizações da sociedade civil da América Latina e da Europa, mais de 120 mulheres reuniram-se na quarta-feira, 14 de outubro, no Conversatório da sede da SEGIB, em Madrid.

Com o duplo objetivo de visibilizar a violência como problema global a partir de um enfoque de direitos e de promover ações articuladas entre as organizações da sociedade civil da América Latina e da Europa, mais de 120 mulheres reuniram-se na quarta-feira, 14 de outubro, no Conversatório da sede da SEGIB, em Madrid. O seminário contou com a participação de líderes e especialistas da Guatemala e do Peru, juntamente com representantes das principais plataformas espanholas e europeias que trabalham por erradicar a violência contra a mulher. Como resultado, as participantes acordaram um percurso para incidir de forma coordenada nos principais fóruns internacionais.

A violência contra as mulheres, e a sua forma mais extrema, o feminicídio, é uma das grandes flagelos desta sociedade. De acordos com números da OMS, a violência de gênero é a principal causa de morte entre mulheres de 15 a 44 anos em todo o mundo, à frente das mortes provocadas pelo cancro, pela malária, pelos acidentes de tráfico e pelas guerras.

Apesar dos instrumentos internacionais como a Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação Contra a Mulher  (CEDAW), de sentenças como a do Tribunal Interamericano, responsabilizando o Estado mexicano sobre as mortes de Campo Algodonero, ou Resoluções de urgência aprovadas pelo Parlamento Europeu, as políticas implementadas pelos estados para fazer frente a esta pandemia são claramente insuficientes perante a magnitude e complexidade do problema.

O evento foi organizado pelas ONG AIETI, Oxfam Intermon e Aliança pela Solidariedade; juntamente com outras plataformas e organizações como Cooperação, Grupo Sul, SIFCA, Fundação Heinrich Boll, Plataforma Relatório Sombra de CEDAW, Flora Tristán, Manuela Ramos e CICAM.

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