No passado dia 6 de julho, apresentou-se na SEGIB o estudo do Banco Mundial “Prosperidade partilhada e erradicação da pobreza na América Latina e no Caribe”, com a participação do Vice-presidente do Banco Mundial, Jorge Familiar, e a Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan.
O estudo reflete o que levou 8 países da América Latina em particular a alcançar grandes avanços no crescimento econômico, os rendimentos laborais e a melhoria da proteção social, sendo testemunhos da redução da pobreza na última década, e dada a desaceleração econômica que a região está a sofrer na atualidade, o que é necessário fazer para manter os referidos avanços.
Além disso, também reflete que entre 2002 e 2011 a taxa de pobreza extrema caiu de 10,2 por cento para 4,6 por cento, tendo em conta a linha de 1,25 dólares por dia a preços de 2005, e que houve uma ligeira diminuição da desigualdade, que passou de 0,56 em 2003, de acordo com o coeficiente de Gini, para 0,52 no ano de 2012.,
“A sociedade latino-americana requer melhores serviços públicos e transparência”, salientou Jorge Familiar, acrescentando que a América Latina precisa de investir em infraestrutura, capital humano e proteção social, fomentando o investimento privado e o emprego.
Além disso, destacou os grandes fossos que persistem na região, como são a qualidade educativa e o acesso à inclusão financeira para os 40% da população mais pobre.
Por outro lado, a Secretária Geral, Rebeca Grynspan, comentou que “a América Latina é hoje uma região muito diferente, uma região com outra estrutura social onde há mais classe média e instituições mais sólidas”, mas, no entanto, “necessitamos de uma grande revolução na produtividade e também de apostar no conhecimento”.
Uma resenha do estudo em espanhol pode ser descarregada neste ligante.
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