Na América Latina e o Caribe há nada menos que 22 milhões de jovens entre 16 e 24 anos que estão sem emprego. E são um setor da população que, com um trabalho decente, poderia incrementar a produtividade das empresas e, por sua vez, a base econômica de seus países. Mas o certo é que não só são relegados a trabalhos precários se não que correm o risco de envolver-se em quadrilhas e viver uma vida associada à violência e ao crime.
A Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB), a International Youth Foundation e a Organização Ibero-Americana da Juventude (OIJ) uniram forças para participar em um seminário que se celebrou no dia 25 de março no Conversatório da SEGIB, em Madri, com o objeto de explorar estratégias efetivas que facilitem a incorporação dos jovens ao mundo laboral; identificar iniciativas por parte dos governos da região para aumentar o emprego juvenil e destacar o papel chave do setor privado, dos governos, da sociedade civil e dos próprios jovens na busca de soluções.
Na inauguração do seminário, Enrique V. Iglesias, Secretário – Geral Ibero-Americano, explicou que “a crise atual agrava o problema do emprego e o concentra na gente jovem”. Também agradeceu o esforço educativo que fizeram e seguem fazendo, muitos países da região, e destacou a importância de que o sistema educativo não só “estimule a criatividade dos jovens, se não que também promova valores nos que reconhecer-se e reconheça a estreita relação que deve existir entre a universidade e a empresa”.
No mesmo sentido pronunciaram- se o responsável da International Youth Foundation, Bill Reese e o Secretário-Geral da OIJ, Eugenio Ravinet. Ambos destacaram a oportunidade deste debate, no que participaram expertos do Banco Mundial, da OIT, assim como representantes dos sindicatos e da patronal.
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