Os Ministros de Relações Exteriores Ibero-americanos encerram a agenda da Cúpula em Nova Iorque

Os Ministros de Relações Exteriores Ibero-americanos realizaram esta reunião no dia 26 de setembro, aproveitando a sua estadia em Nova Iorque por ocasião do 68º período de sessões da Assembleia Geral da ONU.

Os Ministros de Relações Exteriores Ibero-americanos realizaram esta reunião no dia 26 de setembro, aproveitando a sua estadia em Nova Iorque por ocasião do 68º período de sessões da Assembleia Geral da ONU.

O Ministro de Relações Exteriores do Panamá, Fernando Núñez Fábrega, presidiu o encontro e abordou os assuntos que orientarão as atividades da Cúpula, onde se debaterá o papel político, econômico, social e cultural da comunidade ibero-americana no novo contexto mundial. Núñez Fábrega expôs também a urgência de aprofundar a discussão sobre a necessidade de uma maior concertação política e cooperação, perante os desafios que atualmente o ambiente econômico e social internacional impõe.

O Ministro de Relações Exteriores do Panamá explicou também que o Presidente do seu país, Ricardo Martinelli, propôs como tema de reflexão aos mandatários ibero-americanos o desafio dos movimentos sociais nos países ibero-americanos.

“O Panamá será o cenário a partir do qual encaminharemos o esforço de todos para conseguir uma comunidade mais dinâmica e receptiva perante as condições que oferece a ordem internacional atual”, destacou Núñez Fábrega.

Também elogiou o trabalho desenvolvido pela comissão encabeçada pelo ex-presidente do Chile, Ricardo Lagos, que ao longo de um ano preparou um relatório sobre o futuro das cúpulas ibero-americanas e que foi apresentado no Panamá no passado mês de julho.

O trabalho relativo a essas reformas foi exposto pelo Secretário Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias, e as recomendações finais ficarão expostas na Resolução sobre a Renovação da Conferência Ibero-americana, que será elevada à consideração dos mandatários no Panamá.  

Dentro das propostas, destaca-se a celebração das cúpulas a um ritmo bienal após a organizada no México em 2014, assim como uma maior coordenação da Conferência Ibero-americana com fóruns regionais como a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC).

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