O Relatório Regional de Desenvolvimento Humano se discute na SEGIB

O Conselho Assessor do Relatório de Desenvolvimento Humano sobre Progresso Multidimensional para a América Latina e o Caribe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)…

O Conselho Assessor do Relatório de Desenvolvimento Humano sobre Progresso Multidimensional para a América Latina e o Caribe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) reuniu-se na sexta-feira, 26 de junho, na sede da SEGIB em Madrid, onde analisou os condicionantes de saída da pobreza e os que devem prevenir uma recaída da população mais vulnerável.

A Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, a Subsecretária Geral das Nações Unidas e Diretora Regional para a América Latina e o Caribe do PNUD, Jessica Faieta, e o Secretário Geral de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, Gonzalo Robles, abriram a reunião, onde além disso se apresentou a nova página web do PNUD, em colaboração com a Cooperação Espanhola e Telefónica (www.masqueingreso.org), que servirá de plataforma para o Relatório.

A América Latina é a única região que reduziu a desigualdade na última década apesar de desde o ano de 2012 existir um estancamento da referida tendência uma vez que existe uma população vulnerável que, apesar de ter saído da pobreza, não conseguiu separar-se o suficiente dessa linha, explicou a Secretária Geral Ibero-americana, também membro do Conselho Assessor.

Se tratou da segunda reunião do Conselho Assessor, após a primeira celebrada no Uruguai no mês de fevereiro do presente ano, na qual se analisaram os avanços desde essa data e se discutiu o conteúdo dos capítulos do relatório.

De acordo com dados do relatório de 2014, 1.200 milhões de pessoas vivem com 1,25 dólares por dia ou menos, de acordo com as medições de pobreza baseadas em rendimentos. No entanto, as últimas estimativas do Índice de Pobreza Multidimensional do PNUD, revelam que quase 1.500 milhões de pessoas, de 91 países em desenvolvimento, vivem em situação de pobreza multidimensional, com carências em matéria de saúde, educação e nível de vida. E, apesar de em termos gerais a pobreza estar a diminuir, quase 800 milhões de pessoas enfrentam o risco de voltar a cair nela por causa de alguma crise ou adversidade.

 

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