O Relatório de Cooperação Sul-Sul foi apresentado esta quarta-feira, 23 de maio, pela investigadora da Secretaria-Geral Ibero-Americana, Cristina Xalma, perante os responsáveis de cooperação das diversas instituições públicas do Panamá.
Também estiveram presentes embaixadores e representantes diplomáticos dos países ibero-americanos acreditados perante o governo do Panamá e a Diretora da OTC da AECID para o Panamá, Rosa Beltrán. A jornada foi convocada pelo Ministério de Relações Exteriores do Panamá e contou com o apoio do Escritório de Representação para a América Central e Haiti da SEGIB.
Na cerimônia de inauguração, a vice Ministra de Relações Exteriores, Mayra Arosemena, salientou a relevância da Cooperação Sul-Sul como mecanismo de transferência de conhecimentos e lições aprendidas entre parceiros que enfrentam os mesmos desafios relativamente ao seu desenvolvimento. Salientou também que as autoridades do Ministério de Relações Exteriores panamenho, como instituição de portas abertas, consideram de grande importância que se possam conhecer os esforços em que o Panamá participa no quadro da Cooperação Sul-Sul.
Pelo seu lado, a Representante do Escritório de Representação para a América Central e Haiti da SEGIB, Doris Osterlof, sublinhou a oportunidade que significa que a institucionalidade pública panamenha conheça a capacidade ibero-americana e latino-americana em matéria de Cooperação Sul-Sul, conjuntamente com a participação deste país neste tipo de cooperação.
O relatório apresentado pela investigadora Cristina Xalma apresenta dados fornecidos por todos os países ibero-americanos sobre as ações e projetos de Cooperação Sul-Sul, tanto a nível horizontal Sul-Sul (bilateral e regional) como triangular. De acordo com o Relatório 2011, o Panamá no ano 2010 foi receptor de 15 projetos e de 29 ações de cooperação sul-sul e ofertante numa atividade.
O documento, que responde a um exercício inter-governamental para refletir de forma sistematizada a cooperação Sul-Sul com base nos princípios e modalidades de execução, destaca o intercâmbio de capacidades setoriais e técnicas a nível bilateral, regional e triangular, assim como os benefícios deste mecanismo.
Por outro lado, aproveitou-se a ocasião para que a investigadora Cristina Xalma desenvolvesse um workshop de trabalho para a formulação do questionário que recolherá a informação para o Relatório de 2012, para a identificação das diferentes modalidades que o Panamá realiza em cooperação Sul-Sul, não só como receptor mas também como ofertante, de acordo com a classificação setorial e identificação de critérios.
No encerramento da atividade, a Diretora de Cooperação do Ministério de Relações Exteriores, María Celia Dopeso, manifestou que tanto a apresentação do Relatório como o desenvolvimento do workshop de trabalho relacionado com o questionário do Relatório de 2012, ao contar com uma elevada participação dos diferentes responsáveis de cooperação, representa para o Panamá uma oportunidade muito valiosa.
Entre as entidades presentes estiveram a Unidade de Cooperação do Ministério de Economia e Finanças, a Defesa dos Habitantes, a Autoridade da Inovação, o Serviço Nacional de Ciência e Tecnologia, o Ministério de Governação, o Ministério da Educação, o Órgão Judicial, o Instituto Nacional de Cultura, o Ministério de Comércio e Indústria, o Instituto Nacional de Cultura, o Ministério da Agricultura, entre outras instituições públicas panamenhas.
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