O Presidente José Mujica recebe o prêmio “Liberdade Cortes de Cádiz”

O Presidente uruguaio, José Mujica, recebeu no dia 31 de maio das mãos da presidente da Câmara de Cádiz, Teófila Martínez, o prestigioso prêmio “Liberdade Cortes de Cádiz”, durante uma cerimônia solene que contou com a presença, entre outras personalidades, do Secretário Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias.
Mujica agradeceu a Cádiz pelo “legado cultural” que determinou a origem da Murga uruguaia “principal expressão cultural do Uruguai do século XXI”…

O Presidente uruguaio, José Mujica, recebeu no dia 31 de maio das mãos da presidente da Câmara de Cádiz, Teófila Martínez, o prestigioso prêmio “Liberdade Cortes de Cádiz”, durante uma cerimônia solene que contou com a presença, entre outras personalidades, do Secretário Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias.

Mujica agradeceu a Cádiz pelo “legado cultural” que determinou a origem da Murga uruguaia “principal expressão cultural do Uruguai do século XXI”. Lamentou, também, que a humanidade viva “numa civilização automatizada” e desejou que as pessoas recuperem o seu tempo, a sua liberdade e a sua felicidade.

A presidente da Câmara de Cádiz destacou que Mujica é “um exemplo de vida pelos seus anos de prisão, pela sua defesa da justiça e pela importância que tem na América Latina”.

Salientou também a história das relações culturais entre Cádiz e  o Uruguai, destacando a figura de Ricardo Ehrlich, Ana Oliveira, Enrique V. Iglesias, Jorge Drexler, Antahyalpa del Cioppo, Nidia Telles e também o emblemático Capitão Miranda.

Por outro lado, Enrique V Iglesias mostrou-se emocionado por ter a oportunidade de apresentar o Presidente Mujica a quem se referiu não só como o presidente de todos os uruguaios, mas também como “um homem muito próximo de toda a gente”. Definiu Mujica como “um homem dono de si mesmo, que atua de acordo com a sua consciência e responsável pelos seus atos. Sem dúvida é um homem livre, que vive de acordo com sentimentos generosos e dedica a sua vida a praticá-los apesar do que lhe possa custar. Um homem que é assim, é não só um homem livre mas também um homem feliz e assim se o percebe na sua vida e nas suas relações com a capacidade de se relacionar com os outros”.

José Mujica é o quinto galardoado com este prêmio que a cidade de Cádiz, onde se promulgou a Constituição de 1812, instituiu para reconhecer quem se destaca pelo seu trabalho em prol da fraternidade da comunidade ibero-americana e da conquista do artigo 13 daquela primeira Carta Magna, que referia que o objetivo do Governo é “a felicidade da nação”.

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