O desemprego juvenil: uma prioridade de hoje

No quadro do Diálogo Nacional pelo Emprego coordenado pela Unidade de Emprego Juvenil do Ministério do Trabalho e Segurança Social do Uruguai, o Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, proferiu uma conferência denominada “Reflexões sobre as alternativas futuras do desenvolvimento: Implicações para o Emprego e a…

No quadro do Diálogo Nacional pelo Emprego coordenado pela Unidade de Emprego Juvenil do Ministério do Trabalho e Segurança Social do Uruguai, o Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, proferiu uma conferência denominada “Reflexões sobre as alternativas futuras do desenvolvimento: Implicações para o Emprego e a Juventude” no dia 19 de Agosto na Aula Magna da Faculdade de Ciências Económicas e Administração da Universidade da República do Uruguai.

A conferência do Secretário-Geral Ibero-Americano foi precedida por uma exposição do Decano da referida Faculdade, Rodrigo Adim, sobre a situação da educação universitária e o emprego. Assinalou que, apesar dos avanços e projeções de futuro, existem preocupações quando se olha a médio e longo prazo em torno do fenómeno do desemprego entre os jovens. Para eliminá-las recomendou conseguir a reinserção no estudo de aqueles que não incorporado o sistema educativo.

Na sua exposição, Enrique V. Iglesias, explicou as profundas alterações que vêm acontecendo no mundo em termos políticos, económicos e sociais como também a situação da juventude nos países desenvolvidos. Destacou a importância para o Uruguai da educação dos jovens para fazer frente às oportunidades e desafios do novo contexto internacional e para tornar o conhecimento uma alavanca para o desenvolvimento nacional.

No encerramento do evento falou o Ministro do Trabalho e Segurança Social, Eduardo Brenta, que analisou a situação no mercado do trabalho do seu país e as políticas de emprego para a juventude levadas a cabo pela atual administração.

O Ministro explicou que o nível de desemprego dos jóvens de 20,8% duplica o existente a nível global. Considerou que esta situação se subordina cada vez mais no mundo e dentro do país aos níveis educativos e a relação emprego – rendimentos.

Referiu também a importância que tem trabalhar por integrar os setores da população que hoje carecem dos benefícios do sistema educativo e laboral, para não aumentar o fosso atual.

 

 

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