O Conselho Intergovernamental de Iberorquestas reúne-se no Uruguai

Na segunda-feira, 7 de abril, iniciou-se a X Reunião do Conselho Intergovernamental de Iberorquestas que durante dois dias se encontrará na sala de reuniões da Corporação Andina de Fomento, em Montevidéu.
A abertura oficial contou com a presença do ministro da Educação e Cultura, Ricardo Ehrlich; da diretora de Cultura da Secretaria Geral Ibero-americana, Leonor Esguerra; e do diretor da Orquestra Juvenil do Sodre, Ariel Britos.

Na segunda-feira, 7 de abril, iniciou-se a X Reunião do Conselho Intergovernamental de Iberorquestas que durante dois dias se encontrará na sala de reuniões da Corporação Andina de Fomento, em Montevidéu.

A abertura oficial contou com a presença do ministro da Educação e Cultura, Ricardo Ehrlich; da diretora de Cultura da Secretaria Geral Ibero-americana, Leonor Esguerra; e do diretor da Orquestra Juvenil do Sodre, Ariel Britos.

Durante os dois dias de trabalho, os representantes das Orquestras Juvenis da Ibero-América realizarão uma avaliação do que se passou durante a IX Reunião do Conselho realizada no ano passado em Bogotá e trabalharão sobre diferentes aspetos de coordenação entre todos os países. Além disso, celebrar-se-á a recente adesão do Uruguai a Iberorquestas Juvenis.

Leonor Esguerra afirmou que o Uruguai é importante pelo “sentido do trabalho social” e musical. “A música ordena, é matemática, é harmonia, conhecimento, é disciplina”, sublinhou.

Ariel Britos afirmou que o programa contribui enormemente para a difusão e para a conscientização das orquestras sinfônicas. “É um passo muito importante, a especificidade do programa torna-o necessário para estas latitudes”, salientou. O Uruguai faz parte do programa Iberorquestas Juvenis conjuntamente com outros treze países, o mesmo tem como objetivo promover o espaço cultural e musical com bases na região.

Neste sentido, o ministro Ricardo Ehlich disse que o nosso continente tem uma potência cultural “muito grande” e as atividades musicais cada vez convocam mais jovens “em momentos em que se processam grandes mudanças internacionais e civilizacionais em que conseguir fortalecer identidades partilhadas a nível internacional é fundamental”, refletiu.

Além disso, enfatizou-se o valor cultural da música como pilar para a integração social, a criação de convivências e desenvolvimento de capacidades. “Entendemos que é a construção cultural que pode assegurar a vigência de um grande espaço como o ibero-americano”, sublinhou Ehrlich.

E acrescentou: “das mãos da Orquestra Juvenil estão hoje a definir-se rumos e sobretudo a mostrar às novas gerações que se pode ousar percorrer estes caminhos, que requerem um esforço importante, tanto a nível pessoal, familiar, social, mas que têm um impacto na sociedade”, finalizou.

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