Mesa redonda sobre Migrações e Saúde Sexual e Reprodutiva

No âmbito da colaboração da Secretaria-Geral Ibero-Americana com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), e com o apoio da Federação de Mulheres Progressistas, celebrou-se na quinta-feira, 20 de Janeiro, no Conversatório da SEGIB, a Mesa redonda sobre “Migrações e Saúde Sexual e Reprodutiva”.
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No âmbito da colaboração da Secretaria-Geral Ibero-Americana com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), e com o apoio da Federação de Mulheres Progressistas, celebrou-se na quinta-feira, 20 de Janeiro, no Conversatório da SEGIB, a Mesa redonda sobre “Migrações e Saúde Sexual e Reprodutiva”.

Após a saudação e intervenção de Beatriz Morán, Diretora da Divisão de Assuntos Sociais, sobre o papel da SEGIB em migrações e desenvolvimento na defesa dos direitos das mulheres, enquadrado no tema central da mesa redonda, e informando o papel do Observatório para a Igualdade de Género para a América Latina e Caribe em que participamos ativamente, apresentou-se um vídeo da Diretora para a América Latina e Caribe de UNFPA, Marcela Suazo, que além de apresentar os reptos pendentes em matéria de Saúde Sexual e Reprodutiva entre a população migrante da Região, apresentou os dados que demonstram a vulnerabilidade de se ser migrante e mulher nas viagens trans-fronteiriças.

Em seguida, intervieram também a sócia fundadora de Católicas pelo Direito a Decidir, Paloma Alfonso; a Presidente da Federação de Mulheres Progressistas, Yolanda Besteiro; o médico ginecologista e Deputado do Grupo Parlamentar Socialista e vogal da Comissão de Igualdade do Congresso dos Deputados, José Alberto Cabañés, e a Diretora-Geral de Integração dos Imigrantes do Ministério do Trabalho e Imigração do Governo de Espanha, Estrella Rodríguez Pardo.

Após os discursos, abriu-se o debate ao público presente que agradeceu a abordagem aberta destes temas, e explicou-se a necessidade de uma maior proximidade, tanto de meios como de informação, em relação à população a que se dirigem, para que sejam mais efetivos.

A mesa redonda que teve lugar funcionou como o epílogo de um programa de formação sobre a Promoção da saúde sexual e reprodutiva das mulheres imigrantes e mulheres “afro-latina”, subvencionado pela SEGIG e UNFPA e celebrado durante os meses de novembro e dezembro do ano de 2010.

Esta intervenção pretende paliar as consequências das discriminações de género e as derivadas do processo migratório na saúde das mulheres imigrantes. Para isso, trabalhou-se numa estratégia de Educação para a Saúde com a finalidade de favorecer o maior poder das mulheres na sua saúde sexual e reprodutiva, informando as mulheres imigrantes dos seus direitos sexuais e reprodutivos com o objetivo de melhorar a informação das mulheres sobre os métodos de prevenção da gravidez não desejada, melhorar o estado de saúde das mulheres e favorecer o processo de auto-estima. Foram mais de 40 beneficiárias diretas, além de 300 beneficiárias receptoras dos folhetos informativos.

 

 

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