Os impactos da COVID-19 na autonomia econômica das mulheres na América Latina e o Caribe

No dia Internacional da Mulher, o PNUD e a ONU Mulheres, lançaram um relatório denominado «Os impactos da COVID-19 na autonomia econômica das mulheres na América Latina e o Caribe» onde analisaram as principais medidas de políticas públicas com enfoque de gênero que foram tomadas nos países da América Latina e o Caribe.

No  dia Internacional da Mulher, o PNUD e a ONU Mulheres, lançaram um relatório denominado «Os impactos da COVID-19 na autonomia econômica das mulheres na América Latina e o Caribe» onde analisaram as principais medidas de políticas públicas com enfoque de gênero que foram tomadas nos países da América Latina e o Caribe.

No evento participou a secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, junto aos diretores regionais para a América Latina e o Caribe do PNUD e da ONU Mulheres, Luis Felipe López-Calva e Maria-Noel Vaeza; uma das autoras do relatório, Paola Bergallo, professora associada da Universidade Torcuato Di Tella e Hugo Ñopo, pesquisador sênior da GRADE.

Os impactos da pandemia da COVID-19 não foram neutrais frente ao gênero. A crise provocada por sua irrupção aprofundou as desigualdades preexistentes. O relatório apresentado analisa as medidas adotadas pelos governos da América Latina e o Caribe para mitigar as consequências da pandemia, com o objetivo de dimensionar em que medida são reconhecidas e são tomadas ações para minorar os impactos da crise na autonomia econômica das mulheres da região.

Durante o evento, a professora Bergallo comentou que «a maioria das medidas adotadas pelos países se concentram na prevenção da violência contra as mulheres e não tanto no trabalho não remunerado e na segurança econômica». E recordou que deve se considerar que «As mulheres da região dedicam o triplo do tempo que os homens às tarefas de cuidado, e realizam entre meia e uma jornada semanal a mais que os homens em trabalho doméstico não remunerado».

Por sua parte, a secretária Grynspan expressou que «Se as mulheres não estiverem nas mesas de decisões, as políticas de contenção e recuperação implementadas serão menos efetivas e a recuperação menos dinâmica, menos inclusiva, menos sustentável» e explicou que para avançar na autonomia econômica das mulheres, há «medidas de tipo normativo que poderiam ser colocadas em execução rapidamente e não requerem uma assignação de recursos».

 

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