Inaugurou-se no Panamá a XXIII Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo

Cerca das sete e meia da tarde (hora local) do 18 de outubro, inaugurou-se no Panamá a XXIII Cúpula Ibero-americana com a participação dos Chefes de Estado e de Governo, ou os seus representantes, dos 22 países ibero-americanos.

Cerca das sete e meia da tarde (hora local) do 18 de outubro, inaugurou-se no Panamá a XXIII Cúpula Ibero-americana com a participação dos Chefes de Estado e de Governo, ou os seus representantes, dos 22 países ibero-americanos.

A cerimônia de inauguração, celebrada no Centro de Convenções Figali, começou com a intervenção do Secretário Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias, que prestou homenagem ao Rei Juan Carlos ausente pela primeira vez numa Cúpula Ibero-americana. “Dom Juan Carlos com a Ibero-América contribuiu para que os ideais que inspiraram a sua criação sejam hoje uma realidade em marcha. Seria impossível avaliar as suas conquistas sem reconhecer o seu apoio, assim como o apoio de todos os Governos de Espanha, hoje representado pelo seu Presidente, Dom Mariano Rajoy”, referiu.

Iglesias, que após oito anos no cargo se despede nesta cúpula, defendeu a necessidade de modernizar estes fóruns. “O espaço ibero-americano deve ser renovado, deve ser renovado porque faz sentido fazê-lo”, afirmou.

Em seguida, emitiu-se uma mensagem gravada em vídeo de Sua Majestade o Rei Dom Juan Carlos, que expressou o seu desejo de assistir à Cúpula do próximo ano no México.

A cerimônia continuou com a intervenção do Presidente do Governo de Espanha, Mariano Rajoy, que assegurou que o Rei Juan Carlos representa “o pensamento e o esforço” da Ibero-América. “As Cúpulas são uma ocasião para a reflexão sobre o que somos e sobre o que podemos fazer juntos na cena internacional e em benefício dos nossos cidadãos”, referiu, antes de acrescentar: “Na Conferência Ibero-americana cabemos todos”.

Por último, o Presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, anfitrião desta cúpula, destacou que o encontro é o cenário “para refletir” sobre o futuro da região, que exortou a transformar-se em “exemplo de desenvolvimento humano. “Se refletirmos sobre o futuro da cúpula, concluiremos que os países poderão encontrar na comunidade ibero-americana uma ferramenta útil para se desenvolverem e se fortalecerem no século XXI”, asseverou o governante.

Martinelli enunciou brevemente algumas das mudanças no funcionamento do sistema ibero-americano que se pretendem implementar a partir desta reunião, entre elas torna-las bienais e reestruturar a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), para que cumpra com “objetivos mais de acordo com a realidade da região”. Também que o sistema “se centre mais na cooperação e na cultura, os principais fatores que uniram e projetaram o espaço ibero-americano”.

 

 

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