Inauguram-se os Conversatórios Ibero-Americanos em Puebla

Os Conversatórios Ibero-Americanos inauguraram-se no dia 6 de março na Biblioteca Palafoxiana da Cidade de Puebla, México, com a visita do Embaixador Francisco Carrión Mena, Ex Ministro de Assuntos Exteriores do Equador, que deu início ao Conversatório com o tema: “Os Processos de Integração da…

Os Conversatórios Ibero-Americanos inauguraram-se no dia 6 de março na Biblioteca Palafoxiana da Cidade de Puebla, México, com a visita do Embaixador Francisco Carrión Mena, Ex Ministro de Assuntos Exteriores do Equador, que deu início ao Conversatório com o tema: “Os Processos de Integração da América Latina”.

Esta iniciativa teve o apoio do Governo do Estado de Puebla, do Colégio de Puebla e do Escritório da SEGIB no México, que por sua vez convocou esta edição.

Miguel Hakim, Coordenador Estatal de Assuntos Internacionais, destacou que é acertado que seja o Estado de Puebla mais uma sede dos Conversatórios Ibero-Americanos, pela importância histórica da cidade e por ser Patrimônio Cultural da Humanidade, declarado pela UNESCO em 1988.

Pelo seu lado, o Presidente do Colégio de Puebla, Miguel Ángel Maldonado, também referiu que a Biblioteca Palafoxiana é o lugar idôneo para levar a cabo estes Conversatórios Ibero-Americanos, uma vez que é um recinto bibliográfico da cidade de Puebla, fundado pelo Bispo Juan de Palafox e Mendonza em 1646, incluída pela UNESCI no Programa de Memória do Mundo.

Durante o desenvolvimento do colóquio, Francisco Carrión assinalou que a América Latina é rica em intenções e experiências de concertação e integração, mas infelizmente não tanto em obter êxitos. Os espaços inter-americano, ibero-americano, latino-americano e caribenho são complementares, e não há motivos para existir concorrência entre eles nem entre os organismos que os representam. Pretende-se repensar conteúdos e organismos, particularmente no que se refere às Cúpulas de Chefes de Estado e de Governo.

Carrión indicou por fim que “a próxima Cúpula Ibero-Americana terá lugar em Cádiz e será a 22ª, o que quer dizer que é um dos processos de concertação mais duradouros. Será pois uma boa ocasião para repensar o que é o espaço ibero-americano e o que este traz. A América Latina de hoje e a Europa são muito diferentes das de 1991, e por isso deve repensar-se o futuro, e sou otimista relativamente aos frutos que todos podemos obter de uma cooperação entre a América Latina e a Península Ibérica”.

No enceramento do colóquio, o Diretor do Escritório de Representação, Manuel Guedán, concordou que o multilateralismo é sem dúvida uma ferramenta imprescindível tanto para abordar os problemas da sociedade internacional contemporânea, como os de cada um dos países que a forma, independentemente do seu tamanho. Todos precisam de procurar complementaridade e de reforçar-se através de instâncias de cooperação o mais estáveis e eficazes possível.

 

 

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