II Ciclo de Poesia Ibero-Americana: Madri, uma cidade, muitas vozes

A SEGIB e a ONG Promovendo, assim como outras organizações colaboradoras organizaram no dia 27 de maio o II Ciclo de Poesia Ibero-Americana que, sob o título “Madri, uma cidade, muitas vozes”, reuniu a vinte poetas ibero-americanos que residem ou residiram em Madri, seis deles…


A SEGIB e a ONG Promovendo, assim como outras organizações colaboradoras organizaram no dia 27 de maio o II Ciclo de Poesia Ibero-Americana que, sob o título “Madri, uma cidade, muitas vozes”, reuniu a vinte poetas ibero-americanos que residem ou residiram em Madri, seis deles os quais compartilharam em voz alta algumas de suas obras: Ana Gorría, Miguel Ildefonso, Beatriz Russo, Sayak Valencia, Rómulo Bustos e Julieta Valero (os três primeiros, na imagem).

A Identidade Ibero-Americana nutre-se das migrações internacionais que constituíram a realidade de nossos países. Desde a Península Ibérica e outros países europeus viajaram milhares de pessoas às Américas em momentos destacados de nossa história comum. A essas correntes, acrescentaram-se outras populações vindas do continente africano, da Ásia e Oriente médio, e outros lugares do mundo. Mais tarde, a raiz da recuperação da Europa e das novas relações políticas, econômicas e comerciais geradas no contexto mundial e com os Estados Unidos em particular, inverteu-se a direção do trajeto migratório até a Europa e com maior intensidade à Península Ibérica.

Como resultado desses processos, os povos Ibero-Americanos manifestam-se ante o mundo como um conjunto cultural definido pelo equilíbrio entre unidade e diferença, o que constitui um vigoroso fator de dinamismo e de criatividade. Na Ibero-América, a Carta Cultural Ibero-Americana é o testemunho do reconhecimento que a cultura constitui um eixo dorsal de nossa comunidade.

Para colaborar com este propósito, a SEGIB promove e apoia programas culturais Ibero-Americanos como Ibermedia, Iberescena, Ibermuseos e Iberorquestas, expressão de nossa pluralidade e de nossa riqueza.

No âmbito das migrações, a SEGIB vem trabalhando desde 2005 na promoção de uma agenda ibero-americana positiva em migrações e conta com avanços significativos na matéria, que entre outros incluem um marco político orientador da ação que fundamenta a mencionada agenda, – o Compromisso de Montevidéu, a consolidação do espaço bi regional de diálogo representado pelo Foro Ibero-Americano de Migração e Desenvolvimento, a identificação de áreas prioritárias de ação no Programa de ação de Cuenca, e no âmbito de cooperação para a implementação de ações acordadas na matéria.

A sociedade civil e as associações de imigrantes têm um papel relevante na governabilidade das migrações, e, desde a SEGIB mantemos um diálogo com as comunidades migrantes ibero-americanas radicadas na Espanha que nos permite intercambiar informação, flexionar sobre questões de interesse e preocupação e estabelecer uma comunicação entre as comunidades e as instituições.

Neste processo de diálogo, ressaltou-se a importância de dar a conhecer a cultura dos países de origem dos migrantes à sociedade de acolhida, já que ao desenvolver um melhor entendimento do desconhecido, se fomenta um enriquecimento, um maior respeito e mais harmonia.

É com este espírito que a SEGIB acolheu em sua casa atividades que, a iniciativa das associações de imigrantes buscam promover a cultura ibero-americana.

Desta vez escutamos as vozes de 6 poetas, inspiradas por esta herança comum, e enriquecidas pelas vivências pessoais, fruto de experiências migratórias. Nosso denominador comum é a linguagem e em particular o espanhol, valioso ativo intangível que temos na Ibero-América, que não só é importante por sua contribuição ao progresso econômico e social de quem o fala, se não ante tudo porque é portador de valores distintivos da Comunidade que formamos.

 

 

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