Iglesias reconhece o esforço de Espanha para que a Cimeira de Cádiz seja um êxito

Apresentado pela Vice-presidente Primeira do Governo de Espanha, Soraya Sáenz de Santamaría, o Secretário Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias, interveio no pequeno almoço informativo de Nova Economia Fórum em Madrid para falar sobre a Cimeira Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, que se celebrará em Cádiz nos dias 16 e 17 de…

Apresentado pela Vice-presidente Primeira do Governo de Espanha, Soraya Sáenz de Santamaría, o Secretário Geral Ibero-americano, Enrique V. Iglesias, interveio no pequeno almoço informativo de Nova Economia Fórum em Madrid para falar sobre a Cimeira Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, que se celebrará em Cádiz nos dias 16 e 17 de novembro.

Durante a intervenção, Iglesias dirigiu as suas primeiras palavras a reconhecer os esforço que Espanha, a partir da Coroa, do Governo e do Ajuntamento de Cádiz estão a realizar para assegurar o êxito da próxima Cimeira Ibero-americana, cujo tema é “Uma relação renovada no Bicentenário da Constituição de Cádiz”.

O Secretário Geral Ibero-Americano sublinhou também o fato de que os países em vias de desenvolvimento da América Latina vivem agora num momento de crescimento e boa “condução macroeconômica” que contrasta com a difícil situação que atravessam os dois países peninsulares da comunidade ibero-americana, Espanha e Portugal.

Mas acrescentou que, além de esperar “que a Europa se recomponha e que os Estados Unidos se ponham de pé”, a “América Latina deve assumir que tem de fazer reformas importantes para conseguir um desenvolvimento de qualidade”.

Entre outras, referiu a necessidade de uma “reforma produtiva”, com investimentos em infraestruturas e inovação, uma reforma educativa para conseguir um ensino de qualidade e reformas institucionais, em suma, não basta exportar matérias primas.

Tudo isto para conseguir um desenvolvimento de qualidade que lute contra a desigualdade, acrescentou Iglesias, apesar de também ter referido que ocorreram grandes avanços no terreno da redução da pobreza, que passou de 48% para 29% numa década.

Questionado sobre a influência que pode ter para a América Latina a vitória nos EUA de Barack Obama, Iglesias referiu que tradicionalmente “as segundas presidências nos EUA foram mais criativas”.

Por isso, opinou que Obama poderia prestar mais atenção a assuntos pendentes entre os quais citou a reforma migratória, o tema do narcotráfico e Cuba, um assunto “no qual já fez algumas coisas para abrir portas”.

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