Iglesias lamenta o “excesso de pessimismo” mundial para superar a crise

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, lamentou na sexta-feira, 30 de setembro, em Salamanca, o “excesso de pessimismo” existente na hora de enfrentar a crise económica mundial.
“Nunca tinha havido uma mentalidade de pessimismo tão forte e isso não é bom”, afirmou ao avaliar algumas decisões…

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, lamentou na sexta-feira, 30 de setembro, em Salamanca, o “excesso de pessimismo” existente na hora de enfrentar a crise económica mundial.

“Nunca tinha havido uma mentalidade de pessimismo tão forte e isso não é bom”, afirmou ao avaliar algumas decisões tomadas nos últimos dias como o voto a favor na Alemanha para continuar com o apoio à Grécia, que considerou “muito positivo”.

Enrique V. Iglesias mostrou-se convencido de que a situação económica adversa vai-se superar, e reconheceu que “demorará algum tempo” e implicará “um caminho um pouco acidentado”.

Estas dificuldades económicas não se estão a notar tanto na América Latina, mas inclusivamente, pelo bem do seu progresso, é necessário que o resto do mundo se recomponha pois no atual mercado globalizado o que acontece em determinada economia afeta o resto dos países, afirmou.

Enrique V. Iglesias proferiu a magistral conferência “Por quê e para quê reformar o Estado na Ibero-América” na Hospedería Fonseca de Salamanca, onde esteve acompanhado pelo reitor da Universidade de Salamanca (USAL), Daniel Hernández Ruipérez, e pelo diretor do Instituto da Ibero-América, Miguel Carrera.

Esta conferência celebrou-se no âmbito da celebração do Seminário Internacional de Jovens Investigadores Transformação do Estado e Desenvolvimento na Ibero-América, que faz parte do projeto Ciudadanía 2.0.

Durante a sua conferência referiu-se também à próxima Cúpula Ibero-Americana, que terá lugar em Asunción do Paraguai no final do mês de outubro.

Sobre este futuro encontro político internacional, destacou que “pela primeira vez” se sai à rua para “perguntar o que as pessoas pensam” no que terá um peso “específico” a opinião dos jovens e dos novos atores do panorama político.

 

 

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