Há que começar a ver a cultura de baixo para cima

A Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, acompanhada pelo Ministro da Cultura e Juventude, Manuel Obregón, salientaram a importância de apoiar as Culturas Vivas Comunitárias, para potenciar a participação cidadã ao ponto que “a cultura de baixo para cima” se torne uma realidade, a partir das pessoas, isto no quadro do VI Congresso Ibero-americano de Cultura.

A Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, acompanhada pelo Ministro da Cultura e Juventude, Manuel Obregón, salientaram a importância de apoiar as Culturas Vivas Comunitárias, para potenciar a participação cidadã ao ponto que “a cultura de baixo para cima” se torne uma realidade, a partir das pessoas, isto no quadro do VI Congresso Ibero-americano de Cultura.

Grynspan mostrou-se otimista em conseguir importantes avanços em quatro temas fundamentais durante o Congresso: a mobilidade de bens e serviços culturais entre países, a importância das contas satélites da cultura, o fortalecimento dos espaços de cultura viva comunitária e a organização dos espaços de cooperação.

De acordo com Grynspan, a importância das contas satélites de cultura está em que tornam visível a contribuição econômica para o Produto Interno Bruto dos países, algo que as contas nacionais dos países não conseguem.

Relativamente às culturas vivas comunitárias, a Secretária afirmou que estas estão muito mais ligadas ao conceito de desenvolvimento, mais àquilo que acontece e se constrói a partir de um ambiente local comunitário. Salientou ainda a importância de ter um instrumento de construção das bases para cima e que resulte no enriquecimento da vida de todas as pessoas, assim como de todas as expressões culturais que conhecemos.

De igual modo, sublinhou a necessidade de otimizar os espaços de cooperação de modo a que se possam criar sinergias, fazendo com que os programas de ajuda sejam complementares com a finalidade de potenciar e alimentar as culturas vivas comunitárias.

A Secretária Geral espera levar esses temas desenvolvidos para a sua apresentação tanto na Conferência Ibero-americana de Cultura como na Cúpula Ibero-americana de Presidentes, a realizar-se na cidade de Veracruz no final do ano.

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