Grynspan junta-se ao grupo de mulheres com poder e influência na Ibero-América

A costarriquenha Rebeca Grynspan é a nova Secretária Geral Ibero-americana e junta-se aqui ao grupo de mulheres com mais poder da comunidade ibero-americana e do mundo hispânico.
Estas são algumas das mulheres ibero-americanas mais influentes:

A costarriquenha Rebeca Grynspan é a nova Secretária Geral Ibero-americana e junta-se aqui ao grupo de mulheres com mais poder da comunidade ibero-americana e do mundo hispânico.

Estas são algumas das mulheres ibero-americanas mais influentes:

ARGENTINA

CRISTINA FERNÁNDEZ, de 61 anos, tornou-se em 2007 a primeira mulher eleita nas urnas para ocupar a Presidência argentina, cargo que revalidou em 2011 com mais de 54 por cento dos votos, a maior percentagem conseguida por um candidato presidencial desde o regresso da democracia, em 1983.

Advogada de formação, Fernández começou a sua carreira política como deputada na província de Santa Cruz em 1989, para passar posteriormente ao Senado e à Câmara dos Deputados nacional. Durante o seu governo, enfrentou um grave conflito com os agricultores, expropriando a YPF à petrolífera espanhola Repsol e promovendo a aprovação do casamento igualitário e a polémica Lei de Meios que regula o setor, entre outras medidas.

ISELDA CONSTANTINI, de 42 anos, uma desconhecida para a imensa maioria dos argentinos, aparece, no entanto, no número 37 de um ranking das 50 mulheres mais poderosas do mundo elaborado pela revista Fortune. Constantini é presidente e diretora executiva da GM da Argentina, Uruguai e Paraguai.

É licenciada em Comunicações e tem um MBA pela Universidade de Loyola de Chicago, com especialização em Marketing e Negócios Internacionais.

BOLÍVIA

MARIA OTERO, 64 anos, emigrou para os Estados Unidos quando tinha 12 anos e destacou-se no âmbito das micro-finanças. Entre 2009 e 2013 foi subsecretária de Estado para a Segurança Cidadã, Democracia e Direitos Humanos dos EUA, tornando-se a funcionária hispânica com o cargo mais alto no Departamento do Estado, assim como a primeira mulher latina que chegou a subsecretária na história desse departamento.

Atualmente, é membro da administração da empresa privada Herbalife e de fundações ligadas às micro-finanças e a assuntos exteriores dos EUA.

GABRIELA MONTAÑO, nascida em 1975 e médica de profissão, é atualmente uma das senadoras mais influentes do partido do presidente Evo Morales, o Movimento para o Socialismo (MAS). Presidiu o Senado boliviano em 2012 e em 2013. Atualmente lidera a Comissão de Política Internacional da Câmara de Senadores e o presidente encarregou-a de coordenar a organização da cúpula do Grupo dos 77 Países em Desenvolvimento (G77) que se realizará em Santa Cruz no próximo mês de junho.

BRASIL

DILMA ROUSSEFF, economista de 66 anos, era pouco conhecida na política nacional até que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nomeou ministra de Minas e Energia em 2003 e pouco depois a catapultou para o poderoso Ministério da Presidência e como candidata a Chefe de Estado pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

Oriunda de uma família de classe média de Belo Horizonte, a presidente brasileira militou na sua juventude em organizações de esquerda que se opunham à ditadura (1964-1985), pelo que esteve presa quase três anos entre 1970 e 1972 e foi vítima de tortura.

MARÍA DAS GRAÇAS FOSTER, engenheira química de 60 anos, presidente da petrolífera estatal Petrobras, a maior empresa do Brasil e na qual desenvolveu toda a sua carreira, é considerada uma das vinte mulheres mais poderosas do mundo pela revista Forbes.

Oriunda do estado de Minas Gerais, foi diretora de Gás e Energia da Petrobras até fevereiro de 2012, quando ascendeu ao cargo máximo da empresa através da presidente brasileira, Dilma Rousseff, com a que tem uma estreita relação.

CHILE

MICHELLE BACHELET, 62 anos, filha de um general leal a Salvador Allende que foi torturado e assassinado após o golpe militar de 1973, é mulher mais poderosa do Chile, após transformar-se em 2006 na primeira presidente da República a ser reeleita quatro anos depois.

A socialista Bachellet, que durante três anos exerceu a direção executiva da ONU Mulheres, acedeu novamente ao poder em representação de um amplo leque de partidos políticos que vão desde os democratas cristãos até aos comunistas e hasteando um ambicioso programa de governo com o qual aspira a transformar o modelo político e econômico regido pelo Chile desde a recuperação da democracia, em 1990.

ISABEL ALLENDE, 69 anos, filha mais nova do presidente deposto Salvador Allende e presidente do Senado desde o passado dia 11 de março, cargo a partir do qual influirá notavelmente na discussão das reformas legislativas que o novo Governo pretende promover.

Segunda na linha institucional em caso de falecimento ou inabilitação do chefe do Estado, a presidente do Senado foi parlamentar ininterruptamente desde 1994 e situa-se como uma das principais atoras políticas da Nova Maioria para a sucessão de Bachelet.

COLÔMBIA

MARÍA ÁNGELA HOLGUÍN, 50 anos, ministra de Relações Exteriores, estudou na Universidade dos Andes de Bogotá e especializou-se em Diplomacia e Estratégia do Centre d’Études Diplomatiques et Stratégiques (CEDS) de Paris. Ocupou diversos cargos no setor público e é chefe da diplomacia colombiana desde que começou o atual Governo, no dia 7 de agosto de 2010.

Como ministra de Relações Exteriores, Holguín ajudou a reestabelecer as relações com o Equador e a Venezuela, que entraram em crise durante a administração anterior.

SHAKIRA, 37 anos, cantora e compositora, é uma das artistas mais bem sucedidas do mundo e ganhou numerosos prêmios, entre eles dois Grammy e dez Grammy Latinos. Além de empresária, é embaixadora de boa vontade da Unicef desde outubro de 2003. Para ajudar crianças pobres e vítimas de violência criou a Fundação Pés Descalços, que proporciona educação de qualidade em colégios que constrói em comunidades necessitadas do país.

COSTA RICA

LAURA CHINCHILLA, 55 anos, foi a primeira mulher a chegar à Presidência na história da Costa Rica (2010-2014), apesar do seu governo ter sido o menos popular na história recente do país.

Foi vice-presidente e ministra da Justiça na administração de Óscar Arias. Deixou o cargo em 2008 para poder aspirar à candidatura do Partido Liberação Nacional à Presidência da Costa Rica.

REBECA GRYNSPAN, de 59 anos, a nova Secretária Geral Ibero-americana, desempenhou uma carreira destacada no âmbito do desenvolvimento social em organismos internacionais e no Governo da Costa Rica, da qual foi vice-presidente e ministra de Habitação entre 1994 e 1998.

Foi também Secretária Geral Adjunta das Nações Unidas e Administradora Associada do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Anteriormente, tinha sido Diretora da Sede Sub-regional no México da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).

CUBA

MARIELA CASTRO, 52 anos, filha do presidente de Cuba, Raúl Castro, transformou-se num dos rostos femininos mais conhecidos dentro e fora de Cuba ao promover a luta institucional contra a homofobia e a favor do respeito pelas minorias sexuais a partir do seu cargo como Diretora do Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex).

É licenciada em pedagogia e psicologia, além de sexóloga, e, desde 2013, exerce como deputada na Assembleia Nacional de Cuba, onde tenta que modificar o Código de Família para que se reconheçam alguns direitos de homossexuais e transexuais.

CRÍTICAS E DISSIDENTES: Nos últimos anos várias cubanas alcançaram uma importante relevância internacional pelas suas vozes críticas ou dissidentes com o regime castrista como o caso da blogger Yoani Sánchez, a filóloga autora do site “Geração Y”, ou as Damas de Branco, atualmente lideradas por Berta Soler, que desde há anos reclamam respeito pelos direitos humanos e liberdade de presos políticos com marchas pacíficas semanais em Havana.

EQUADOR

GABRIELA RIVADENEIRA, 30 anos, presidente da Assembleia Nacional (parlamento) do Equador, está na política desde os 16 anos e ocupou os cargos de conselheira e vice-alcaidessa do cantão Otavalo, vice-prefeita e governadora da província de Imbabura.

SUSANA CORDERO, 73 anos, diretora da Academia Equatoriana da Língua e a primeira mulher a ocupar a direção da instituição, é doutora em Ciências da Educação, com estudos de pós-graduação em Linguística aplicada e Literatura na Sorbonne (Paris) e na Universidade Laval de Québec (Canadá).

Escreveu o Dicionário da utilização correta do espanhol no Equador, resultado de anos de investigação sobre a matéria.

EL SALVADOR

MARÍA ISABEL RODRÍGUEZ, 91 anos, ministra da Saúde, caracterizou-se por abrir espaços às mulheres e melhorar o sistema de saúde salvadorenho. Foi a primeira mulher que conseguiu licenciar-se na Faculdade de Medicina da Universidade de El Salvador em 1949, também foi a única mulher reitora do referida centro, cargo de desempenhou por dois períodos consecutivos (1999-2007).

Em 2009 transformou-se na primeira ministra da Saúde deste país da América Central. Também foi consultora da Organização Pan-americana da Saúde.

VAGDA PIGNATO, 51 anos, é a Primeira Dama de El Salvador e secretária de Inclusão Social. De origem brasileira, é advogada dedicada aos direitos humanos.

Durante a década dos 80, no quadro do conflito armado salvadorenho (1980-1992), participou em missões de verificação de cumprimento dos direitos humanos no país, e atualmente como secretária de Inclusão ocupou-se da proteção das mulheres.

ESTADOS UNIDOS

SONIA SOTOMAYOR, 58 anos, de ascendência porto-riquenha e nascida em Nova Iorque, é desde 2009 a primeira juíza latina na história do Supremo Tribunal dos EUA. É considerada membro do bloco liberal dos magistrados supremos. Graduou-se com “summa cum laude” pela Universidade de Princeton.

Sotomayor foi nomeada juíza federal durante a presidência de George Bush pai, subiu ao grau como juíza num tribunal de recursos com a administração de Bill Clinton e, em 2009, foi confirmada como juíza do Supremo durante o primeiro mandato de Barack Obama.

CECILIA MUÑOZ, 51 anos, é, desde 2012, diretora do Conselho de Política Nacional, a hispânica de cargo mais elevado na Casa Branca.

Previamente, havia ocupado o cargo de diretora de Assuntos Intergovenamentais da Casa Branca, onde era responsável pela coordenação das relações com os governos estatais e locais. Nascida em Detroit (Michigan), Muñoz é filha de imigrantes bolivianos e foi vice-presidente do Conselho Nacional da Raça (NCLR), uma das principais organizações defensoras dos emigrantes hispânicos nos EUA.

ESPANHA

SORAYA SÁENZ DE SANTAMARÍA, 42 anos, vice-presidente do Governo. Coordena o trabalho do Executivo de Marino Rajoy e, como porta-voz, explica semanalmente as medidas adotadas e estabelece a opinião do gabinete sobre os principais temas políticos, econômicos e sociais.

Licenciada em Direito e advogada do Estado, foi porta-voz do Grupo Parlamentar Popular e Presidente do Patronato da Fundação Internacional para a Ibero-América da Administração e Políticas Públicas.

ANA PATRICIA BOTÍN, 53 anos, conselheira delegada de Santander UK, a filiar britânica do primeiro banco espanhol. É filha do presidente da entidade, Emilio Botín e desde há anos é considerada por diferentes meios como uma das mulheres mais poderosas e influentes, não só em Espanha.

Posiciona-se como herdeira do poderoso grupo bancário internacional.

MÉXICO

ALICIA BÁRCENA, 52 anos, é, desde 2008, a secretária geral da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).

Licenciada em Biologia (UNAM) e com um mestrado em Administração (Harvard), foi chefe do Gabinete de Kofi Annan quando era secretário geral da ONU e, no México, foi diretora geral do Instituto Nacional de Pesca e vice-secretária do Meio Ambiente.

ELENA PONIATOWSKA, de 81 anos, é a autora mais reconhecida do México. Recibeu o Prêmio Cervantes 2013. Descendente do último rei da Polónia, Estalisnao Augusto Poniatowski, Poniatowska nasceu em Paris, mas chegou ao México após a II Guerra Mundial, aos dez anos.

Além de escritora é jornalista. Recebeu o Prêmio Nacional de Jornalismo em 1978, o Prêmio Alfaguara 2001 e recentemente a Medalha de Belas Artes, no México.

GUATEMALA

CLAUDIA PAZ, de 57 anos, atual Fiscal Geral da Guatemala e chefe do Ministério Público, é licenciada em Ciência Jurídicas e Sociais, advogada e notaria pela Universidade Rafael Landívar. Assessora jurídica do Escritório de Direitos Humanos do Arcebispado da Guatemala, foi também sócia fundadora do Instituto de Estudos Comparados em Ciências Penais da Guatemala (ICCPG).

Realizou peritagens perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e foi membro da Comissão redatora do Anteprojeto do Código Penal.

NORMA CRUZ, nascida em 1962, ativista guatemalteca a favor dos direitos humanos e especialmente dos direitos das mulheres, é diretora da Fundação Sobreviventes, que ela mesma fundou com a sua filha.

O seu trabalho foi reconhecido por instituições de todo o mundo, e, em 2009, recebeu o prêmio para Mulheres Internacionais com Coragem, entregue pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, e pela primeira dama desse país, Michelle Obama.

HONDURAS

JULIETA CASTELLANOS, de 60 anos, reitora da Universidade Nacional Autônoma das Honduras (UNAH), é socióloga de profissão e promoveu importantes reformas na instituição. Além disso, é defensora dos direitos humanos e promove uma luta para depurar a Política Nacional, instituição onde há múltiplas violações e crimes cometidos por agentes e oficiais.

É autora de vários livros e ensaios, trabalhou com as Nações Unidas e, entre outras atividades, fez parte da Comissão da Verdade e Reconciliação Nacional que investigou o que aconteceu no golpe de Estado de 28 de junho de 2009 ao então presidente hondurenho, Manuel Zelaya.

NICARÁGUA

VIOLETA CHAMORRO, 84 anos, foi a primeira mulher latino-americana a ser eleita presidente. Nas eleições de 1990 venceu ao sandinista Daniel Ortega. É viúva do jornalista anti-somocista Pedro Joaquín Chamorro.

Fez parte da Junta de Governo de Reconstrução Nacional da Nicarágua após a queda da ditadura do Somoza. Dirigiu o diário de oposição La Prensa.

ROSARIO MURILLO, 62 anos, esposa do atual presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, exerce 50 % do poder na Nicarágua delegado pelo seu marido. Poetisa e escritora, foi secretária do jornalista antisomocista Pedro Joaquín Chamorro, que foi assassinado.

Oriunda de uma família com meios, estudou na Grã Bretanha e na Suíça e fala inglês e francês.

REPÚBLICA DOMINICANA

MARGARITA CEDEÑO, advogada de 48 anos, assumiu em agosto de 2012 a Vice-presidência do país após oito anos como primeira dama, uma posição a partir da qual, graças a programas de assistência a pessoas de escassos recursos, se tornou na figura mais popular do então Governo de Leonel Fernández.

A vice-presidente é a figura mais conhecida do atual Executivo após o próprio presidente, Danilo Medina. É responsável do Gabinete Social do Governo e exerce também o cargo de embaixadora extraordinária da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

NURIA PIERA, jornalista de 53 anos, iniciou há quase três décadas o seu programa de investigação “Nuria no 9”, referência obrigatória no país caribenho pelo seu conteúdo político e social, e, desde que denunciou numerosos casos de corrupção política.

Piera, que é atualmente diretora do canal de notícias NCDN, revelou no ano passado um escândalo que envolveu o destituído núncio apostólico na República Dominicana, Josef Wesolowski.

PANAMÁ

SILVIA GUERRA, chefe da Comarca indígena Ngöbe Bluglé, liderou em 2012 uma revolta em São Félix, província ocidental de Chiriquí, pela construção de uma hidroelétrica e a exploração mineira na zona, que obrigou o Governo a promulgar uma lei que proíbe a atividade mineira e protege os recursos hídricos nessa comarca.

Guerra também esteve nas conversações das populações indígenas com o Governo que terminou em 2013 com a criação de um vice-ministério de Assuntos Indígenas, adstrito ao Ministério do Interior (Governo).

MARTA LINARES DE MARTINELLI, 57 anos, primeira dama do país e candidata à vice-presidência pelo governante do partido Mudança Democrática. O seu trabalho social à frente do Gabinete da Primeira Dama é reconhecido por todos os setores políticos do Panamá.

Tem possibilidades de chegar à vice-presidência do país segundo todas as sondagens, que dão como favorito o candidato oficialista, José Domingo Arias, nas eleições gerais do próximo dia 4 de maio.

PARAGUAI

BERTA ROJAS, guitarrista de 47 anos, foi reconhecida a nível mundial pela sua técnica impecável e versatilidade, que lhe permite mover-se dentro da música clássica e noutros estilos, como o jazz.

Há três anos iniciou a sua associação com o saxofonista cubano Paquito D’Rivera e ambos viajaram por 15 países com o projeto “Tras las huellas de Mangoré”, uma turnê em homenagem a Agustín Barrios.

LILIAN SAMANIEGO, 49 anos, senadora e presidente do Partido Colorado, a primeira mulher a assumir este cargo nos 126 anos de história da formação conservadora, o agrupamento político dominante no Paraguai nos últimos sessenta anos.

É a figura chave do partido e principal interlocutora do presidente do país, Horacio Cartes, que venceu as eleições de 2013 graças ao seu trabalho para resolver a crise que o partido atravessava depois de perder as eleições de 2008.

PERU

NADINE HEREDIA, de 37 anos, é considerada a mulher mais poderosa do Peru, ao ter uma importante presença política nas atividades do Governo que o seu marido, Ollanta Humala, preside.

Apesar de ela o ter negado em várias ocasiões, políticos da oposição referem que tentará apresentar-se às eleições presidenciais de 2016, algo que a lei eleitoral peruana proíbe.

KEIKO FUJIMORI, de 39 anos, é filha do ex-presidente preso Alberto Fujimori e a representante mais destacada da oposição.

Participa em política ativa desde os 18 anos, quando substituiu a sua mãe nas atividades de primeira dama e em 2006 foi eleita congressista com  a maior votação, enquanto que em 2011 perdeu na segunda volta eleitoral com Ollanta Humala.

PORTUGAL

MARIA LUÍS ALBUQUERQUE, 46 anos, nas suas mãos está a pasta mais importante do Governo português, a das Finanças. Com um perfil mais tecnocrata do que político, esta economista é a responsável pela direção da saída do resgate financeiro de Portugal e o seu regresso aos mercados de dívida.

MARIA DO CARMO ESPÍRITO SANTO, 77 anos, é a mulher mais rica de Portugal, com uma fortuna que supera os 730 milhões de euros. Desconhecida do grande público, é uma das pessoas com mais influência no seio do Grupo Espírito Santo (GES), dona do banco com o mesmo nome.

URUGUAI

LUCÍA TOPOLANSKY, 69 anos, combateu vários anos com a guerrilha tapumara e esteve mais de uma década na prisão durante a ditadura (1973-1985). Nas eleições de 2009 foi a que mais votos recebeu entre todos os candidatos ao Senado. Esta conquista permitiu-se aceder várias vezes à Presidência interina do país quando o vice-presidente, Danilo Astori e o presidente, José Mujica, que é seu marido, viajavam para o exterior.

A esquerda uruguaia considera-a um símbolo e diz-se que exerce grande influência nas decisões sobre a condução do país.

CARMEN POSADAS, 60 anos, apesar de residir desde os doze anos fora do seu país, esta escritora é uma das uruguaias mais reconhecidas a nível internacional. Ganhou o Prêmio Planeta em 1998 e a sua obra literária foi traduzida em 23 línguas. Viveu em Moscovo, Buenos Aires e em Londres, além de Madrid, cidade em que reside há décadas.

VENEZUELA

CAROLINA HERRERA, de 75 anos, é uma desenhadora de moda nacionalizada americana, reconhecida como tal internacionalmente.

Identificada com o luxo dos seus vestidos, vestiu membros da realeza, artistas e famosas, entre elas Nancy Reagan e Jacqueline Kennedy.

ADRIANA CISNEROS, nascida em Caracas em 1979, é uma empresária bem sucedida que, apenas com 33 anos, assumiu as rédeas do grupo de comunicação e entretenimento que o seu avô Diego Cisneros fundou. Após levar o Grupo Cisnero para o mundo digital, como diretora de Estratégias, assumiu em agosto passado a liderança da empresa com o desafio de desenvolver novas linhas de negócio e aumentar os conteúdos em todas as plataformas multimídia.

A representante da terceira geração dos Cisneros, que estudou jornalismo na Universidade de Nova Iorque e negócios na Universidade de Harvard em 2010, promoveu a diversificação da empresa para entrar no segmento imobiliário e aumentar o dos meios. EFE

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