Grynspan destaca a importância da segurança jurídica para investir

A Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, inaugurou no dia 27 de outubro na sede madrilena da SEGIB as Jornadas sobre “Segurança dos investimentos na Ibero-América”, conjuntamente com o Secretário de Estado espanhol do Comércio, Jaime García-Legaz, e com o Presidente do Conselho Geral do Notariado, José Manuel García Collantes.

A Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, inaugurou no dia 27 de outubro na sede madrilena da SEGIB as Jornadas sobre “Segurança dos investimentos na Ibero-América”, conjuntamente com o Secretário de Estado espanhol do Comércio, Jaime García-Legaz, e com o Presidente do Conselho Geral do Notariado, José Manuel García Collantes.

Durante a sua intervenção, Grynspan destacou que a América Latina tem um déficit de investimentos, sobretudo em infraestruturas, mas estas, disse, “vão para os países que oferecem maior estabilidade e segurança jurídica.

A Secretária Geral Ibero-americana destacou a importância de um quadro regulador nos países ibero-americanos que dê segurança às empresas, e insistiu em que estas também têm de cumprir as suas obrigações legais em matéria de impostos ou segurança social nos países onde investem.

Sublinhou ainda o papel destacado que as empresas têm na construção do espaço ibero-americano, uma região, disse, rica em recursos, biodiversidade e cultura, que representa 9 por cento da população mundial e 10 por cento do PIB.

Em seguida referiu-se a Espanha como o segundo país investidor mais importante na região e reconheceu que este país decidiu apostar na América Latina nos anos noventa, quando esta era ainda uma região emergente.

Agora, disse Grynspan, a América Latina chega à Península Ibérica e os seus investimentos já representam 10 por cento.

Por outro lado, o Secretário de Estado espanhol do Comércio, García-Legaz, destacou o  peso dos investimentos espanhóis na América Latina, em que o Brasil ocupa o primeiro lugar com 14 por cento dos investimentos espanhóis no mundo; o México o segundo, com 6,5 por cento, e o Chile o terceiro, com 3,3 por cento.

Por setores, referiu os serviços financeiros, que representam 32 por cento, telecomunicações, 17 por cento e energia elétrica, 7 por cento.

“Espanha realiza essa aposta porque confia no conjunto da economia da região”, disse o político espanhol e afirmou que para este investimento é fundamental “que se respeitem as regras do jogo e as propriedades”.

A este encontro, organizado pelo Conselho Geral do Notariado com a colaboração e o patrocínio da SEGIB, do ICEX e da empresa Rede Elétrica de Espanha, assistem embaixadores e representantes diplomáticos da Ibero-América, além de representantes de empresas espanholas presentes na região como o Banco Santander, Telefónica, Rede Elétrica de Espanha ou Gás Natural Fenosa.

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