Grynspan defende uma relação mais simétrica e horizontal na Ibero-América

A Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, participou hoje, dia 24 de junho, no pequeno-almoço informativo do Fórum Nova Economia onde recordou que o novo rei espanhol, proclamado no passado dia 19, está presente desde 1996 nas tomadas de posse dos presidentes latino-americanos, o que lhe permitiu conhecer em primeira mão a realidade do continente e os seus mandatários. Além disso, mostrou-se convencida de que Felipe VI “será um ator de importância na renovação” das cúpulas ibero-americanas, porque “tem sensibilidade para entender a diversidade”.

A Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, participou hoje, dia 24 de junho, no pequeno-almoço informativo do Fórum Nova Economia onde recordou que o novo rei espanhol, proclamado no passado dia 19, está presente desde 1996 nas tomadas de posse dos presidentes latino-americanos, o que lhe permitiu conhecer em primeira mão a realidade do continente e os seus mandatários. Além disso, mostrou-se convencida de que Felipe VI “será um ator de importância na renovação” das cúpulas ibero-americanas, porque “tem sensibilidade para entender a diversidade”.

A de Veracruz, no próximo mês de dezembro, será a primeira Cúpula Ibero-americana a que Felipe VI assiste. A partir de aí, as Cúpulas serão celebradas cada dois anos.

Grynspan recordou que na Cúpula do Panamá, no ano passado, decidiu-se mudar a percentagem de contribuição de fundos para o orçamento da SEGIB, de modo que dos setenta por cento procedente de Espanha e Portugal e trinta por cento dos latino-americanos se passa numa relação 60-40.

“É lógico que assim seja se queremos que a relação seja cada vez mais simétrica e horizontal”, referiu Grynspan. A Secretária Geral Ibero-americana declarou-se favorável a procurar a complementariedade das Cúpulas Ibero-americanas com os atuais processos de integração que se desenvolvem no continente. Também se mostrou convencida de que a renovação dessas Cúpulas é necessária, porque a atual América Latina é diferente da América Latina de quando se criou este fórum, em 1991.

“Agora existem outros processos de integração que não existiam então”, segundo a Secretária Geral, partidária de manter esse “espaço comum”.

Por outro lado, em vez de abordar uma série de temas, Grynspan disse ser partidária de estabelecer prioridades na criação de espaços e referiu três em concreto: cultura, conhecimentos e coesão social.

A Secretária Geral Ibero-americana foi apresentada pela Vice-presidente do Governo, Soraya Sáenz de Santamaría, que garantiu o compromisso pela renovação e a promoção das cúpulas ibero-americanas e ao espaço comum. 

Santamaría destacou as “vantagens competitivas” que têm em comum os países ibero-americanos em âmbitos como a inovação, o conhecimento e a coesão social, e apontou que a reunião de Veracruz permitirá ajustar mais os mecanismos de cooperação.

Palavras de Rebeca Grynspan no pequeno-almoço informativo do Fórum Nova Economia (pdf)

 

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