A Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, expressou a sua confiança em que a plataforma para o intercâmbio de professores e estudantes ibero-americanos possa contar com o apoio de numerosas instituições, uma parte delas privadas.
Durante um pequeno-almoço informativo, organizado pelo Club Internacional de Imprensa, Grynspan referiu-se a esse projeto, que pretende apostar na mobilidade de estudantes e docentes, apesar de ter apontado as diferenças relativas ao programa Erasmus, que há mais de duas décadas promove os intercâmbios entre os países da União Europeia.
Em primeiro lugar, os latino-americanos não têm um orçamento comunitário, como a UE, pelo que o que se planeia é uma plataforma que fixe padrões em forma de titulações e acreditações para favorecer o intercâmbio acadêmico.
O tema está em estudo com diferentes instituições e uma possível fórmula é que as interessadas possam “juntar-se” a esta plataforma. Tratar-se-ia de entidades públicas e privadas que poderiam desenvolver também outros projetos, sem exclusividade relativamente à plataforma ibero-americana, que, no momento – diferentemente ao Erasmus – não tem nome.
Grynspan insistiu na importância deste projeto e contribuiu com o dado de que 70% dos estudantes universitários latino-americanos são a primeira geração nas suas famílias.
A pouco mais de um mês da Cúpula Ibero-americana de Veracruz (México), que será nos dias 8 e 9 de dezembro, Grynspan disse que espera uma “altíssima” participação de líderes, apesar de não ter dado números nem pormenores. Recordou que esta será a última cúpula anual (celebraram-se sem interrupção desde 1991) e que a próxima será em 2016.
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