“Festival Latinidades” em Brasília

O escritório de representação da SEGIB em Brasília participou na semana de 23 de agosto no Festival Latinidades, um evento de caráter cultural que celebra a mulher afro latino-americana e caribenha. O evento, que teve lugar no Museu Nacional da República, contou com várias mesas redondas, conferências e espetáculos de música e dança.

O escritório de representação da SEGIB em Brasília participou na semana de 23 de agosto no Festival Latinidades,  um evento de caráter cultural que celebra a mulher afro latino-americana e caribenha. O evento, que teve lugar no Museu Nacional da República, contou com várias mesas redondas, conferências e espetáculos de música e dança.

A SEGIB acompanhou a mesa da “Cultura empreendimento e Economia Criativa”, com a presença da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Claudia Leitão, o representante do Programa de SEBRAE Brasil Afro-empreendedor, João Carlos Nogueira, e o presidente da Associação de Empresários e Empreendedores afro-brasileiros, João Bosco. Tratou-se o tema central da inclusão da população negra dentro do circuito formal da economia do país, com destaque da importância deste programa na inclusão e promoção dos empreendedores negros.

Também se destacou o crescimento da percentagem de empreendedores afrodescendentes nos últimos anos, que passou de 23 para 30%, como resultado, sem dúvida, das políticas públicas de igualdade racial e coordenações com a SEBRAE e o seu apoio às pequenas e médias empresas. Um dos encontros foi aberto pelo ex-presidente do Brasil, Lula da Silva.

Por último, apresentou-se numa mesa o projeto Quilombos das América, realizado a partir da articulação das comunidades afro-rurais do Brasil, Panamá e Equador, e em que a SEGIB fez parte da sua concepção e realização. Deste modo, as investigadoras do IPEA descaram as semelhanças e as diferenças entre os três países, salientando a problemática da propriedade da terra ancestral, tema central da investigação. A representante da SEPPIR referiu a importância das políticas públicas, assim como também a necessidade de combater a invisibilidade nestes assentamentos. Para terminar, a Coordenadora Nacional de Comunidades Quilombolas abordou o tema da soberania alimentar gerada neste segmento populações do meio rural de muitas regiões da América Latina.

Veja todos os assuntos