Felipe VI defende a potenciação dos laços que unem Espanha à Ibero-América

O novo Rei de Espanha, Felipe VI, defendeu a potenciação dos laços que unem o país com a Ibero-América e que passam não só pela história, como também pela língua e cultura partilhadas e pelos interesses econômicos.

O novo Rei de Espanha, Felipe VI, defendeu a potenciação dos laços que unem o país com a Ibero-América e que passam não só pela história, como também pela língua e cultura partilhadas e pelos interesses econômicos.

No seu discurso durante a cerimônia de proclamação como monarca, na qual esteve presente a Secretária Geral Ibero-americana, Rebeca Grynspan, o Rei falou sobre as relações exteriores de Espanha e mencionou expressamente os países ibero-americanos.

“Unem-nos a história e laços muito intensos de afeto e irmandade” disse Felipe VI, que sublinhou que, além disso, “nas últimas décadas também nos unem interesses econômicos crescentes e visões cada vez mais próximas sobre o global”.

Sobretudo, a uns e a outros “une-nos a nossa língua e a nossa cultura partilhadas”, o que o monarca considera “um ativo de um imenso valor que devemos potenciar com determinação e generosidade.

No aspeto das relações internacionais, nas quais “Espanha ocupa uma posição privilegiada pelo seu lugar na geografia e na história do mundo”, o rei aludiu à ligação do país com a Europa que foi “uma aspiração no passado”.

Agora, “Espanha é Europa e o nosso dever é ajudar a construir uma Europa forte, unida e solidária, que preserve a coesão social, afirme a sua posição no mundo e consolide a sua liderança nos valores democráticos que partilhamos”.

Num mundo cada vez mais globalizado, o rei insistiu em assumir uma presença “cada vez mais potente e ativa na defesa dos direitos dos nossos cidadãos e na promoção dos nossos interesses, com a vontade de participar e influir mais nos grandes assuntos da agenda global e sobretudo no quadro das Nações Unidas”.

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