Europa e as Américas: por fim um triângulo atlântico?

Sob este título inaugurou-se no dia 23 de março na Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) um Seminário que pretende analisar as relações entre a América Latina, Estados Unidos e a União Europeia em meio a crise financeira e das mudanças transcendentais que se estão produzindo no cenário…


Sob este título inaugurou-se no dia 23 de março na Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) um Seminário que pretende analisar as relações entre a América Latina, Estados Unidos e a União Europeia em meio a crise financeira e das mudanças transcendentais que se estão produzindo no cenário internacional.
O Seminário, patrocinado pelo ministério espanhol de Assuntos Exteriores, foi inaugurado pelo Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias e pelo Presidente da Fundação para as Relações Internacionais e o Diálogo Exterior (FRIDE), Diego Hidalgo.
Durante as sessões de trabalho intervieram destacados expertos de organismos como o Real Instituto Elcano da Espanha, a UNAM do México, Inter-American Dialogue de Estados Unidos, a Universidad de Utrecht, o Royal Military College do Canadá, ou os analistas da INVEST (Venezuela) e “Prospectiva” (Brasil).
Na jornada inaugural, Enrique V. Iglesias repassou as origens e a evolução da crise financeira, adiantou que “estamos às portas de uma nova arquitetura econômica internacional” e insistiu em que a “América Latina, que não esteve na origem deste fenômeno, é hoje parte da solução à crise”.
No mesmo sentido, Diego Hidalgo destacou que, “graças entre outros à potência que é já o Brasil, a América Latina saiu quase indene da crise”, se bem lamentou a escassa relevância da Europa “frente à crescente capacidade das economias emergentes”.

 

 

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