Especialistas debatem em Montevidéu os novos desafios da cooperação na Ibero-América

O seminário internacional “Os desafios da Comunidade Ibero-americana no contexto internacional” reuniu na quinta-feira, 19 de janeiro no Uruguai especialistas e docentes universitários latino-americanos e espanhóis

O seminário internacional “Os desafios da Comunidade Ibero-americana no contexto internacional” reuniu na quinta-feira, 19 de janeiro no Uruguai especialistas e docentes universitários latino-americanos e espanhóis para refletir sobre os novos cenários de cooperação perante as últimas alterações que a região experimentou.

A Ibero-América é uma “comunidade real que existe”, “um intangível” que “está acima das mudanças e vicissitudes”, afirmou o secretário geral de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento de Espanha, Gonzalo Robles, durante a cerimônia inaugural do encontro internacional, que se desenvolverá ao longo de dois dias.

A reunião é considerada um “processo para contribuir para toda a comunidade” e para ajudar a “refletir sobre os próximos dois anos” na região, referiu o espanhol.

Com esta perspectiva, Robles reafirmou o “compromisso estrutural e permanente” de Espanha com a Ibero-América, perante o “novo paradigma” que agora se apresenta.

“Aconteceram muitas coisas e muitas mais vão acontecer”, disse Robles, que destacou que apesar de existiram uma pluralidade de situações, “nem todas são contraditórias”.

O secretário geral da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso), Adrián Bonilla, apontou a necessidade de explorar as possibilidades da “construção contemporânea da natureza estratégia da comunidade ibero-americana”.

Neste sentido, o equatoriano disse que o seminário servirá para a “reflexão integrada e comparada” a partir das opiniões de um grupo de especialistas da América Latina e Espanha, de modo a que se possam concretizar “as perspectivas da região para a tomada de decisões”.

A diretora de Relações Exteriores da Secretaria Geral Ibero-americana, María Salvador Ortiz, concluiu que se trata de “unir esforços” num “espaço de diálogo informal” para a “renovação da cooperação ibero-americana”.

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