Com a presença de destacados artistas de 22 países, começou no dia 1 de Julho o III Congresso Ibero-Americano de Cultura, que este ano tem a música como eixo central e que inclui um mercado cultural, mostras artísticas, painéis temáticos e diversos workshops. “Colômbia é música” é o nome da cerimónia que abriu a programação do Congresso, e que contou com a presença do Presidente da Colômbia, Alvaro Uribe Vélez; a ministra da cultura da Colômbia, Paula Moreno Zapata: o Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique Iglesias, assim como o Presidente da Câmara de Medellín, anfitrião do evento, que reúne mais de 9000 pessoas do país e do exterior.
“Todas as vozes, todas, todas as mãos, todas, todo o sangue pode fazer uma canção ao vento…” foi o coro que cantaram os mais de 2500 assistentes na inauguração do Congresso, quando León Gieco, Andrés Cepeda, Andrea Echeverry, um coro de crianças e o bandoneón do mestre Rodolfo Mederos, interpretaram o tema “Canção com todos”, o popular hino musical que convida à unidade ibero-americana, composto em 1969 pelos argentinos Armando Tejada Gómez (letra) e César Isella (música).
Este Congresso, que se realiza entre 1 e 4 de Julho, conta com mais de 70 actividades, 7 megaconcertos, mais de 250 especialistas do sector musical, 170 programadores de festivais vindos de todo o mundo. De igual modo, no âmbito deste encontro, vai acontecer o primeiro mercado musical de Medellín, um espaço de negociação e visibilidade dos grupos e propostas musicais da Colômbia e da Ibero-América.
O presidente Uribe agradeceu aos países ibero-americanos por terem aceite que a Colômbia fosse a sede do III Congresso Ibero-Americano de Cultura: “a cultura é a componente comum que nos une”, afirmou.
A música e os seus actores foram os protagonistas principais da cerimónia de inauguração do evento. Houve espaço para recordar os mestres mais destacados como Augustín Lara, Chavela Vargas, Benny Moré, Mercedes Sosa e Carlos Gardel, entre outros.
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