Desafios da Cúpula Ibero-americana

Com a participação de 40 pessoas, entre membros do corpo diplomático, personalidades do âmbito acadêmico, conselho diretivo do COMEXI e parceiros, funcionários da Secretaria de Relações Exteriores e convidados, realizou-se na cidade do México, no passado dia 27 de agosto, um colóquio com a Secretária Ibero-americana, Rebeca Grynspan. Rebeca Grynspan recordou que a Conferência Ibero-americana, […]

Com a participação de 40 pessoas, entre membros do corpo diplomático, personalidades do âmbito acadêmico, conselho diretivo do COMEXI e parceiros, funcionários da Secretaria de Relações Exteriores e convidados, realizou-se na cidade do México, no passado dia 27 de agosto, um colóquio com a Secretária Ibero-americana, Rebeca Grynspan.

Rebeca Grynspan recordou que a Conferência Ibero-americana, mais do que uma Conferência, é uma Comunidade. Uma comunidade que é história e tem as suas raízes nas famílias, nas migrações, nas empresas e nos investimentos.

Há 23 anos, a Cúpula Ibero-americana era o único Fórum onde estavam representados todos os países ibero-americanos. No entanto, isso mudou ao longo deste tempo.

A Secretária Geral referiu que a próxima Cúpula Ibero-americana procurará juntar os esforços das diversas organizações para conseguir melhores resultados através da construção do sistema ibero-americano, que é formado, para além da SEGIB, pela Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, pela Organização Ibero-americana de Segurança Social, pela Organização Ibero-americana da Juventude e pela Conferência Ibero-americana de Ministros da Justiça. A este respeito, a Secretária Grynspan referiu que estas organizações que trabalharam separadamente, “em conjunto poderão oferecer uma proposta muito mais articulada e muito mais estratégica” do que a que houve até agora.

Acrescentou que os secretários gerais das diferentes organizações subscreveram um acordo para trabalhar coordenadamente e manifestou a sua confiança em que “a Cúpula o aprove” para “construir não só a SEGIB mas também o sistema ibero-americano com muito mais força”.

Indicou ainda que um dos temas que se vai tratar com força em Veracruz é o de melhorar a mobilidade acadêmica, de trabalhadores, de talentos e de bens culturais.

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