Debate sobre América Latina no Conversatório mexicano da SEGIB

O escritor Jorge Volpi e o jornalista Ricardo Raphael protagonizaram o Conversatório que celebrou-se a princípios de maio, na sede da SEGIB no México, convocado conjuntamente pelo Escritório da SEGIB e o Instituto Matías Romero.
Volpi, ganhador do II Prêmio Debate Casa de América, em 2009,…


O escritor Jorge Volpi e o jornalista Ricardo Raphael protagonizaram o Conversatório que celebrou-se a princípios de maio, na sede da SEGIB no México, convocado conjuntamente pelo Escritório da SEGIB e o Instituto Matías Romero.

Volpi, ganhador do II Prêmio Debate Casa de América, em 2009, por seu ensaio El insomnio de Bolívar, expôs a ideia central de seu livro: A América-Latina “não existe” ou, se existe, “o México já não forma parte dela”.

Em contraposição às teses de Volpi, o jornalista e diretor das páginas de opinião do diário El Universal, assegurou que “a América Latina tem uma longa vida porque é um conceito flexível, muito mais flexível que a nação e por tanto a latinidade é mais robusta que a nacionalidade”

No debate, seguiu-se a continuação o diretor do Centro de Estudos Internacionais do CIDE, Jorge Schiavon, foi contundente quando expôs os números: “segundo uma pesquisa realizada a cidadãos latino-americanos, os mexicanos são os que mais sentam latino-americanos – em um 60 por cento -“ e o resto –colombianos, argentinos, chilenos…- aceitam sua nacionalidade e também, em distintas porcentagens, sua pertença à comunidade latina.

O café – de manhã – colóquio esteve presidido pelo embaixador José Antonio Zabalgoitia, da Secretaria de Relações Exteriores; Hector Orestes, do Instituto Matías Romero; os protagonistas do Conversatório, e Manuel Guedán, diretor do Escritório da SEGIB. Assistiram umas 30 pessoas entre diplomáticos, empresários, acadêmicos e jornalista que enriqueceram o debate, com suas intervenções.

O portal Universia, ao que estão associadas mais de 1.200 universidades ibero-americanas, e Boomeran (g), o portal literário mais importante em espanhol, pertencente ao grupo Santillana, gravaram integramente o Conversatório para incorporá-lo a seus conteúdos e também pode-se seguir por Twitter.

 

 

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