Debate sobre 50 anos de políticas económicas e sociais na América Latina

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, e o Diretor do PNUD para a América Latina e o Caribe, Heraldo Muñoz, inauguraram na terça-feira, 31 de maio, na Universidade de Columbia, Nova Iorque, o debate sobre “As políticas económicas e sociais da América Latina no último…

O Secretário-Geral Ibero-Americano, Enrique V. Iglesias, e o Diretor do PNUD para a América Latina e o Caribe, Heraldo Muñoz, inauguraram na terça-feira, 31 de maio, na Universidade de Columbia, Nova Iorque, o debate sobre “As políticas económicas e sociais da América Latina no último meio século”.

Durante a atividade, debateu-se sobre a evolução das políticas económicas e sociais e as dimensões da luta pela equidade, nos últimos 50 anos na América Latina.

Com este objetivo, apresentaram-se três documentos: “Seis décadas de debates económicos latino-americanos” do Professor da Universidade de Columbia, José Antonio Ocampo; “A qualidade da democracia da América Latina”, do jornalista Joaquín Estefanía e “Pensamento político na América Latina. O elusivo consenso”, de Edmundo Jarquín Calderón.

Entre os participantes encontravam-se: Alicia Bárcena, Secretária Executiva da CEPAL; Abe Lowental, Professor da Universidade da Califórnia do Sul; Rolando Franco da FLACSO; Gert Rosenthal, Embaixador da Guatemala para as Nações Unidas; e Martin Hopenhayn, Diretor da Divisão de Desenvolvimento Social da CEPAL.

A convocatória foi um êxito uma vez que permitiu refletir e analisar entre especialistas, o desenvolvimento económico, político e social da região e planear os desafios que, apesar dos avanços, a região continua a enfrentar.

Destacaram-se assim as importantes conquistas alcançadas nestes últimos 50 anos, e insistiu-se ao mesmo tempo na necessidade de continuar a avançar na luta contra a pobreza e a desigualdade, que continuam a marcar o continente.

Em relação à evolução da história económica, recordou-se como a volatilidade e os insuficientes avanços em matéria de matriz produtiva ameaçaram o desenvolvimento do continente.

Por outro lado, priorizando as carências da política social, falou-se da ausência de universalização dos benefícios sociais como consequência de uma política tributária defeituosa e injusta.

Nas palavras do Secretário Geral da SEGIB, Enrique V. Iglesias: “A desigualdade, debilita o sentido de pertinência e de identidade e por isso, devemos atacá-la conjuntamente com a pobreza, para conseguir uma estabilidade económica e política duradoura que permita o desenvolvimento de políticas sociais baseadas em direitos e articuladas na economia.”

 

 

Veja todos os assuntos